Irmãos gêmeos são presos suspeitos de matar jovem na zona Sul de Teresina

Os irmãos teriam desempenhado o papel de monitorar a vítima e informar o horário de sua saída da escola para o executor do crime.

Irmãos gêmeos são presos suspeitos de matar jovem em Teresina | Reprodução
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Dois irmãos gêmeos e um adolescente de 16 anos, foram detidos nesta manhã de sexta-feira (16), sob suspeita de envolvimento no assassinato do estudante Marciel Medeiros da Silva, de 18 anos, ocorrido em 22 de fevereiro deste ano. O crime aconteceu no pátio do Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) Maria do Carmo Reverdosa da Cruz, localizado no bairro Dirceu I, zona Sudeste de Teresina.

DINÂMICA DO CRIME: Segundo informações do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), o adolescente é apontado como o possível atirador contra Marciel. Conforme a polícia, os irmãos gêmeos teriam desempenhado o papel de monitorar a vítima e informar o horário de sua saída da escola para o executor do crime.

O indivíduo acusado de ser o executor foi detido no Parque Itararé, enquanto os irmãos foram capturados no próprio Dirceu I, ambos na zona Sudeste da capital.

QUARTO SUSPEITO: Um quarto suspeito de participar da execução foi detido um dia após o assassinato de Marciel, em 23 de fevereiro. Heverton Vinícius de Sousa Araújo é suspeito de ter conduzido o autor do crime em uma moto até a escola, esperado pela consumação do ato e facilitado a fuga em seguida.

Durante seu depoimento na sede do DHPP, Heverton alegou que o homicídio foi motivado pelo envolvimento da vítima em uma facção criminosa rival à dele e do adolescente que disparou os tiros. Ele também afirmou que Marciel teria tentado contra a vida deles anteriormente.

SEM RELAÇÃO COM AMBIENTE ESCOLAR: O delegado enfatizou que o crime não tem relação direta com o ambiente escolar, mas sim por ter sido uma oportunidade. Os dois irmãos gêmeos presos, suspeitos de monitorar Marciel, são alunos da mesma escola da vítima e teriam fornecido informações sobre sua identidade e horário de saída das aulas aos criminosos.

A Polícia Civil teve acesso a mensagens trocadas entre os suspeitos, nas quais indicavam detalhes sobre os movimentos da vítima, incluindo o horário de saída, o portão utilizado e até mesmo a descrição de suas roupas. O suposto atirador teria enviado uma foto segurando a arma de fogo utilizada no crime como resposta.



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