A Polícia Civil do Piauí, através da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática-DRCI, prendeu na manhã deste terça-feira (30) Paulo Vitor de Jesus Rodrigues, acusado de praticar crime de estelionato. Segundo as investigações, ele se passava por vendedor de cimento de uma empresa de venda de material de construções, que fica na zona Norte de Teresina e aplicava golpes através do Whatsapp e Facebook.
Paulo já é conhecido pelo golpe que cometeu em julho do ano passado usando pix falso que praticou contra uma pizzaria e também em um comércio de venda de comida típica do tipo “arrumadinho”. O cumprimento teve a participação do GPE-Gerência de Polícia Especializada. O mandado de prisão foi expedido pelo Juiz da Central de Inquéritos .
Segundo informações da polícia, Paulo criava perfis falsos de lojas de construção na internet e oferecia produtos a baixo preço. Após as vítimas entrarem em contato, ele enviava o número do pix e após o dinheiro ser transferido para sua conta bancária, a entrega não acontecia. O jovemtambém causava prejuízo a uma outra parte que era a loja. Quando o estabelecimento cobrava pelo produto o cliente relatava que já tinha efetuado o pagamento, mas quem recebeu o valor foi o estelionatário. Cerca de cinco a dez pessoas já foram identificadas como vítimas do golpista.
Golpe do falso pix em pizzaria
Em julho do ano passado, Paulo Vitor virou assunto nas redes sociais após tentar dar um golpe em uma pizzaria localizada na zona Leste de Teresina. Ele tentou comprar uma pizza com um comprovante de PIX adulterado. Na ocasião, o jovem afirmou que iria mover uma ação judicial contra o dono do estabelecimento que decidiu dar troco ao enviar pizza e refrigerante “falsos”. Segundo ele, tudo não passou de uma "brincadeira".
Em entrevista para o Ronda Nacional, Paulo declarou que tentou pregar uma "trollagem" na pizzaria na qual ele alega ser um “cliente fiel”. Ele também contou que chegou a beber a mistura de suco de laranja em pó e sal feita pelos funcionários do estabelecimento.
“Do nada, tive a ideia de trollar a pizzaria. Mas não deu certo, ele mandou uma pizza toda seca e o que era para ser uma trollagem, se transformou em uma tragédia. Veio uma pizza seca e um suco salgado que eu cheguei a beber”, disse.
Paulo assumiu que alterou o comprovante do pix em um aplicativo de celular. Segundo ele, as consequências da sua tentativa de golpe alcançaram níveis extremos. “Não param de me ligar e mandar mensagem. Ele expôs o meu nome e número de celular, os meus dados e eu tenho carteira assinada. Eu vou procurar meios para processar ele [Robson Costa]”, disse.
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