Mulher que aparece comemorando morte de rival teve casa invadida por facção

O delegado Charles Pessoa, coordenador do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO está investigando o caso.

Mulher que aparece comemorando morte de rival teve casa invadida. | Rede Meio Norte
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Uma das mulheres que aparece em vídeo comemorando a morte de Rodrigo dos Santos Silva, de 19 anos, suspeito de pertencer a facção criminosa PCC, que foi executado a tiros no último domingo (16) na Avenida Zequinha Freire, zona Leste de Teresina, teve a casa invadida por integrantes de organização criminosa rival. O delegado Charles Pessoa, coordenador do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO está investigando o caso. 

Mulher que aparece comemorando morte de rival teve casa invadida por facção./ Reprodução

"Essas pessoas que publicam e que participam diretamente da gravação desses vídeos estão cometendo um crime. Isso é integrar organização criminosa. A Secretaria de Segurança Pública do estado do Piauí não irá admitir em hipótese alguma a apologia e propaganda a esses grupos de indivíduos. Nós tivemos conhecimento e o objetivo realmente é responsabilizar qualquer tipo de ação nessa modalidade, de propaganda a apologia a esses grupos criminosos” afirmou Charles Pessoa.

Segundo o delegado, as mulheres que se envolvem na criminalidade são atraídas por facções criminosas ou traficantes. Ele ainda explicou em reportagem do repórter Felipe Reis, da Rede Meio Norte que a grande maioria das mulheres que entram para o tráfico de drogas tem uma relação direta com os seus companheiros, porém que nos dias atuais há muitas que trilham esse caminho sozinhas. 

“A maioria delas começam a exercer essa traficância após a prisão do seus companheiros, e para manter o tráfico, elas assumem esses pontos de venda de entorpecentes, relacionados a situação das facções criminosas nem todas as vezes tem uma relação direta ali com seus companheiros, é realmente uma ocupação de espaço por parte das mulheres, dessa evolução da sociedade, infelizmente algumas mulheres trilham para esse caminho da criminalidade”, ressaltou o delegado. 

Segundo Marcondes Brito, sociólogo e especialista em Segurança Pública, há mulheres em situação de liderança em grupos criminosos desde o final da década de 80. Ele ainda afirmou que a situação acontece devido ao tráfico de drogas ser um mercado onde elas se envolvem de diferentes formas. 

 "Ele é um mercado ilegal, mas é um mercado. A função dos mercados é inserir as pessoas em atividades lucrativas criminais. Se você tem um mercado crescente, que é o mercado de drogas, vários segmentos vão querer se inserir neles, principalmente as mulheres, jovens e homens. Como é um negócio que gira muito dinheiro, as mulheres se envolvem de várias formas, como traficante ou com as pessoas que estão no comércio ", pontuou o sociólogo. 



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