PMT e Codevasf discutem integração das bacias do Parnaíba e do Poti

Participaram do encontro, realizado no auditório da superintendência Regional da Companhia, técnicos da Prefeitura de Teresina e da Codevasf.

PMT e Codevasf discutem integração das bacias do Parnaíba e Poti | Reprodução
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A integração das bacias dos rios Parnaíba e Poti foi tema de reunião, nesta manhã (30), entre integrantes da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e Prefeitura de Teresina. O executivo municipal busca apoio da empresa pública, por meio da 7ª Superintendência Regional, no Piauí, para realização de estudos e projetos técnicos com o intuito de viabilizar a execução da obra, que beneficiaria inúmeras famílias piauienses.

Segundo estudos preliminares da Prefeitura de Teresina, o principal objetivo da ação é realizar a transposição das águas dos dois rios que banham a capital, em trecho de 15 km, com a utilização de bombas, barragens, tubulações e elevatórios, além de regularizar a perenização do rio Poti, ampliar o abastecimento humano para a população da zona rural, estimular a irrigação das faixas laterais do canal, dentre outros.

Entre os resultados previstos da integração entre Poti e Parnaíba estão desenvolver cultura de produção, aprimorar técnicas de cultivo, reduzir o custo de frutas e hortaliças, que em sua maioria são importadas de outras cidades, possibilitar o uso do trecho urbano dos rios como meios de transportes e passeio, bem como eliminar os problemas decorrentes da proliferação de aguapés.

O orçamento proposto para execução da etapa principal da obra é de R$ 130 milhões. “Buscamos a Codevasf, que tem expertise na elaboração de grandes projetos, para nos ajudar a tirar do papel essa ideia antiga. Fizemos alguns estudos para apontar que é viável reverter o curso das águas no sentido do Parnaíba para o Poti, utilizar nossos recursos hídricos com mais qualidade e beneficiar famílias do entorno com 6 mil hectares de irrigação”, explica o prefeito de Teresina, Doutor Pessoa Leal.

O superintendente da Codevasf, no Piauí, Marcelo Castro Filho, destaca a importância de realizar os estudos necessários para viabilizar a transposição das águas e envolver os demais órgãos nesta fase preliminar. “Nosso corpo técnico é de excelência quando se trata de grandes obras hídricas. Estas iniciativas devem envolver órgãos ambientais e sociedade civil organizada, além levantar a necessidade de indenizar famílias que tenham terrenos no local. Podemos contribuir com os levantamentos e depois buscarmos estudarmos a viabilidade de todo o projeto”, disse Castro.

Participaram do encontro, realizado no auditório da superintendência Regional da Companhia, técnicos da Prefeitura de Teresina e da Codevasf.



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