Polícia Militar resgata macaco-prego e aves em situação de cativeiro em Miguel Alves

A situação ocorreu em uma residência no bairro Vacaria, onde, segundo a denúncia, um idoso estava criando um macaco acorrentado dentro de casa

Polícia Militar resgata macaco-prego e aves em situação de cativeiro em Miguel Alves | Divulgação/ PMPI
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A Polícia Militar, através do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), realizou nesta sexta-feira (23), o resgate de um macaco-prego em situação de cativeiro na cidade de Miguel Alves. Além do primata, duas aves silvestres também foram apreendidas.

A situação ocorreu em uma residência no bairro Vacaria, onde, segundo a denúncia, um idoso estava criando um macaco acorrentado dentro de casa. Com a informação, a equipe se deslocou ao endereço apontado e constatou o fato.

“Há um mês ele tinha o macaco-prego de uma senhora que criava o macaco. E aqui encontramos um macaco e dois pássaros silvestres. Um galo de campina e um bigode. O macaco foi apreendido, levado lá para os CETAS do zoobotânico para passar por exames e os pássaros também”, explicou o Sargento Israel Rodrigues, que realizou o resgate do animal.

No Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Bioparque Zoobotânico, o animal receberá cuidados veterinários e exames, para ser estudada a possibilidade de reintrodução à natureza. 

O BPA lavrou um TCO contra o homem que estava em posse do animal por crime ambiental. Na residência, a equipe explicou para o idoso que, apesar de não haver uma situação de mau tratos, é proibido criar animais silvestres em ambiente doméstico sem a autorização necessária. 

“A gente verificou que o animal estava sendo criado lá dentro de casa, apesar de não estar sendo maltratado, porque o idoso lá cuidava do animal, alimentava, apesar do macaco estar sendo criado acorrentado, ele justificou que ele era criado acorrentado para o macaco não fugir e não ir para os telhados da casa dos vizinhos. Mas a gente explicou para ele que mesmo ele não maltratando e cuidando do animal, ali era um crime ambiental, por conta de que ele estava guardando um animal silvestre em cativeiro sem autorização do IBAMA ou do órgão competente. Então diante disso foi feito o TCO, no qual ele vai responder à justiça”, completa o sargento.



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