Rio Marataoan tem elevação de nível e aproxima-se da cota de inundação

Devido às últimas chuvas na região norte do Piauí, o Rio Marataoan, na cidade de Barras, encontra-se em cota de alerta, aproximando-se da cota de inundação, foi o que informou o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) em boletim divulgado. Há previsão para aumento do nível dos rios Longá, em Esperantina e Parnaíba, em Luzilândia.

A cota de alerta do rio Marathaoan, na cidade de Barras, foi atingida, devido à precipitação na bacia com valores em torno de 130 mm em três horas. No momento a cota é de 3,93 cm e deve sofrer elevação nas próximas horas e chegar a valores em torno de 4,10 m, continuando em cota de alerta.

Em Floriano/PI e Barão de Grajaú/MA, a cota atual do rio Parnaíba é de 3,05 m, portanto abaixo da cota de atenção (5,50 m), devendo o nível diminuir para valores em torno de 2,67 m nas próximas 8h, portanto em situação de normalidade.

Em Teresina/PI e Timon/MA, o nível atual do rio Parnaíba é de 3,76 m, sendo prevista uma manutenção do nível em torno de 3,79 m  nas próximas 8h, mantendo-se em condição de normalidade.

Com relação à Luzilândia/PI, a cota atual do rio Parnaíba é de 4,53 m, em cota de atenção (4,00 m), devendo sofrer uma leve elevação para 4,63 m nas próximas 12h, mantendo em cota de atenção.

A cota atual do rio Poti, aferida na estação Fazenda Cantinho é de 6,66 m, devendo sofrer elevação para valores da ordem de 7,04 m nas próximas 10 horas.

Já o rio Longá em Esperantina tem cota atual de 5,33 m, e deverá sofrer pequena elevação nas próximas horas e chegar a valores em torno de 5,70 m, entrando em cota de atenção.

Em relação à Barragem de Boa Esperança, foi informado que a Companhia Hidroelétrica do São Francisco – CHESF vem praticando uma defluência em torno de 281 m³/s e a barragem está com volume útil de 77%.

O QUE DIZ O ÓRGÃO RESPONSÁVEL? O CPRM informou que continuará monitorando a situação hidrológica da bacia, mantendo os órgãos competentes e a sociedade devidamente informados. As previsões apresentadas neste Boletim são baseadas em modelos hidrológicos e estão sujeitas às incertezas inerentes aos mesmos. Os dados hidrológicos utilizados neste Boletim são provenientes da Rede Hidrometeorológica Nacional de responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA), operada pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM).