Sargento da PMPI distribui sopa há mais de 20 anos na zona Norte de Teresina

Com mais de 30 anos de serviço na Polícia Militar do Piauí, Valdilene Brito é referência social na região da Grande Santa Maria da Codipi

A carreira militar e a missão social estão interligadas na vida da Sargento Valdilene | Reprodução PMPI
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A Sargento Valdilene Brito, de 49 anos, com mais de 30 anos de serviço na Polícia Militar do Piauí, e hoje na reserva, é referência social na região da Grande Santa Maria da Codipi, na presidência da Associação Amigos da Sopa. O projeto distribui semanalmente alimentos para centenas de famílias carentes da zona Norte de Teresina. 

🍲 ONDE ACONTECE? A distribuição de sopas para pessoas em situação de vunerabilidade social ocorre as terças e quintas-feiras, na sede da Associação Amigos da Sopa, localizada no bairro. Além disso, diariamente, verduras são fornecidas para famílias cadastradas. 

“A sopa é para todo mundo, a sopa é para quem tem fome. A distribuição é feita às terças-feiras pela manhã e às quintas-feiras no turno da noite. O portão fica aberto, tem gente que leva para almoçar ou para jantar. E todos os dias as verduras são distribuídas. A Casa da Sopa também ajuda o CRAS e tem algumas famílias que nos procuram em situação de vulnerabilidade e nós buscamos oferecer a devida assistência e encaminhamento”, explica Valdilene.

SAIBA MAIS: A carreira militar e a missão social estão interligadas na vida da Sargento Valdilene. Foi durante um patrulhamento ostensivo em Teresina que ela conheceu, e ficou encantada com a associação, que tem um papel fundamental na região. E em pouco tempo ela começou a contribuir com o projeto, e a mais de 20 anos vem levando, diariamente, esperança para inúmeras famílias carentes.

“Eu ingressei na Polícia Militar em 1992, com 17 anos de idade. Influenciada pelos meus pais. Fiz o concurso e entrei na PMPI. Entrei como soldado, trabalhei na Companhia Feminina, no QCG, trabalhei na assistência militar da Prefeitura de Teresina e por fim, trabalhei no 13º BPM; local em que concluí a minha trajetória de 32 anos de polícia. Eu trabalhei também durante um tempo, realizando policiamento no aeroporto da capital. E um certo dia em 1994, nessa minha caminhada, através do pai dos meus filhos, eu conheci o idealizador da Associação dos Amigos da Sopa e me encantei pelo projeto. Em 2003 vim morar na Santa Maria da Codipi e aqui já existia a casa da sopa, e eu me identifiquei com o projeto e comecei a ajudar o Luís; o então mentor do projeto, distribuindo sopas às terças pela manhã e às quintas-feiras a noite. E também comecei contribuindo distribuindo verduras para as famílias cadastradas”, acrescenta.

Gratidão, esse é o sentimento que Valdilene cultiva em relação a PMPI. Mesmo aposentada, ela enfatiza que tudo o que aprendeu servindo a corporação é agregado diariamente à frente da Associação.

“E eu agreguei a missão de policial militar a função social. Me aposentei dia 11 de janeiro deste ano. E hoje dedico a minha vida a associação dos amigos da sopa e a casa da sopa. Hoje estou de coração aquecido por que foi através da PM que eu me sustentei e sustentei os meus filhos. A PM abriu as portas para tudo que construí até hoje. Tenho muita gratidão também ao professor Luis Santos, essa parte social da minha vida. Pois ele me deu essa oportunidade de estar aqui hoje. A Polícia Militar e o social caminham juntos na minha vida. E acho que, mesmo fazendo parte da reserva, ainda não encerrei a minha carreira militar por que ainda me sirvo da PM”, finaliza.



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