Setor agropecuário mantém crescimento anual de participação na economia piauiense

Ao analisarmos sob a ótica de volume, a agropecuária teve um crescimento da ordem de 1,0% em 2021

Setor agropecuário mantém crescimento anual de participação na economia piauiense | Tomaz Silva/Agência Brasil
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Em 2021, o estado do Piauí apresentou um Valor Adicionado Bruto (VAB) da ordem de R$ 57,5 bilhões, o que representou 5,32% do VAB da região Nordeste (R$ 1,081 trilhão) e 0,74% do VAB do Brasil (R$ 7,713 trilhões). O setor da agropecuária piauiense, com um VAB de R$ 7,82 bilhões, foi o que mais se destacou em 2021, com um crescimento de sua participação nesse ano para 13,6% do VAB, contra uma participação de 11,3% em 2020, uma elevação de cerca de 2,3 pontos percentuais no período.

Ao analisarmos sob a ótica de volume, a agropecuária teve um crescimento da ordem de 1,0% em 2021. No tocante ao crescimento específico do setor da agricultura, em 2021, contribuíram, além do crescimento da quantidade produzida de grãos de cereais, um aumento do valor do preço desses produtos no mercado, bem como condições climáticas favoráveis à produção no período. No tocante à produção do extrativismo, como destaque no período tivemos um aumento da produção e do valor da cera de carnaúba no mercado.

Em 2021, a indústria piauiense apresentou um crescimento de sua participação setorial na economia, chegando a 14,3%, contra uma participação de 14,0%, em 2020. Em termos de VAB, a indústria alcançou R$ 8,22 bilhões. Em termos de volume, a indústria piauiense teve um crescimento da ordem de 10,7%, onde algumas atividades econômicas tiveram bom desempenho, destacando-se: aumento da extração de minerais não metálicos; recuperação da atividade da construção civil; crescimento da produção de energia elétrica de matrizes renováveis; crescimento da produção de alimentos e bebidas, bem como de vestuários e acessórios.

No tocante ao setor de serviços do Piauí, apesar de ter havido um crescimento de volume da ordem de 5,7%, sua participação em 2021 foi de 72,1%, contra uma participação de 74,8% em 2020, uma diminuição de 2,7 pontos percentuais. Contribuíram para essa queda na participação os seguintes setores: Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social (-3,4 p.p.); Serviços domésticos (-0,6 p.p.); Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-0,6 p.p.); Atividades imobiliárias (-0,4 p.p.); Transporte, armazenamento e correios (-0,3 p.p.) e Alojamento e alimentação (0,1 p.p.). Contudo, alguns setores de serviços apresentaram crescimento de participação, onde destacamos: Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (1,8 p.p.); Atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares (0,6 p.p.); Artes, cultura, esporte e recreação e outras atividades de serviços (0,2 p.p.); Informação e comunicação (0,1 p.p.) e Educação e saúde privadas (0,1 p.p.).



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