Socorristas que atenderam cabeleireiro Rivaldo serão ouvidos pela diretoria do SAMU

Imagens da ação dos paramédicos geraram indignação nas redes sociais.

Socorristas que atenderam cabeleireiro Rivaldo serão ouvidos pela diretoria do SAMU | Reprodução
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A Fundação Municipal de Saúde de Teresina informou que a Diretoria de Enfermagem Geral do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) vai ouvir os profissionais envolvidos no socorro prestado ao cabeleireiro Rivaldo de Sousa Barreto, de 38 anos, que morreu no domingo (24) após ter sido espancado na zona Sul da capital. Imagens da ação dos paramédicos geraram indignação nas redes sociais. Confira a nota completa abaixo.

O vídeo mostra Rivaldo de Sousa Barreto com diversos hematomas pelo corpo e com dificuldades de subir em uma maca diante de dois socorristas e três policiais militares. Rivaldo chega a apoiar as duas mãos no chão para conseguir subir na maca. Sem forças, ele cai e, por duas vezes, bate a cabeça sobre a cama usada para atendimento imediato.

Vídeo!

Em nota enviada ao MeioNorte.com, a entidade destacou que o corpo do SAMU é capacitado para a ocorrência em questão e caso seja constatada alguma negligência, medidas administrativas serão tomadas

As imagens, que circularam amplamente nas redes sociais durante o final de semana, levantaram preocupações sobre o atendimento prestado pela equipe do SAMU.

Dois atendentes do SAMU e um policial militar observam a situação e parecem conversar. Logo depois, o cabeleireiro é colocado na maca e levado à ambulância. Cerca de dez horas depois, ele não resiste aos ferimentos e morre de politraumatismo.

Em entrevista para o programa Bom Dia Meio Norte, apresentado por Ieldyson Vasconcelos, o tenente-coronel Rivelino Moura analisou o vídeo e opinou sobre o atendimento. Segundo ele, o procedimento poderia ter sido diferente, com a imobilização da vítima e a aplicação de um colar cervical, medidas que não foram tomadas durante o atendimento a Rivaldo. 

"É difícil comentar a ocorrência sem estar lá, mas seria possível fazer até a estabilização na vítima em prancha rígida, colocação de um colar cervical para facilitar a respiração dessa vítima e, então, tomar protocolos de medicação para tentar fazer a estabilização dessa vítima, que dificilmente se consegue com essa vítima tendo espasmos musculares em função de um possível traumatismo craniano", relatou.

Nota da Fundação Municipal de Saúde

A ocorrência aconteceu no dia 23/09, no turno noturno, com paciente vítima de espancamento. No que diz respeito a equipe que prestou socorro, a FMS afirma que todos são capacitados para este tipo de ocorrência, mas que a Diretoria de Enfermagem e Geral do SAMU estarão ouvindo os servidores para esclarecimentos e, se for constatada alguma negligência, medidas administrativas serão tomadas.



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