Acusado de furtar R$ 138 mil e mandar matar empresário é condenado no Piauí

O réu se aproveitou da amizade que mantinha com a vítima para subtrair da conta bancária R$ 138 mil. Depois de ser descoberto, Wellison planejou o homicídio.

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O réu Wellison Torcato Lopes foi condenado durante sessão do Tribunal do Júri realizada nessa quinta-feira (25), a uma pena de 33 anos, 10 meses e 24 dias de reclusão, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de homicídio qualificado mediante paga de recompensa e para assegurar a impunidade em outro crime, furto qualificado e corrupção de menores, em Parnaíba. 

O homicídio aconteceu no dia 12 de março de 2020, por volta do meio-dia, em frente a um estabelecimento comercial situado no Conjunto Betânia, bairro Planalto, em Parnaíba. O acusado participou ativamente do planejamento do assassinato do empresário José Alves de Sousa, conhecido como “Caxingó”. Foram efetuados dois disparos de arma de fogo contra a vítima.

Acusado de furtar R$ 138 mil e mandar matar empresário é condenado no Piauí (Foto: Reprodução/ WhatsApp)

De acordo com as investigações, Wellison Torcato Lopes se aproveitou da amizade que mantinha com José Alves de Sousa para subtrair da conta bancária dele o montante de R$ 138 mil. Depois de ser descoberto, Wellison planejou o homicídio, contratando um traficante de drogas local para atentar contra a vida de José Alves. O traficante, por sua vez, subcontratou dois adolescentes viciados em drogas para executar a vítima.

No dia do crime, os dois adolescentes deslocaram-se em uma motocicleta até o local onde se encontrava a vítima. Um deles desceu do veículo e efetuou os dois disparos de revólver à curta distância, surpreendendo José Alves, que estava sentado em uma cadeira, desarmado. Em seguida, os adolescentes empreenderam fuga do local; posteriormente, foram apreendidos por autoridade policial.

Durante o julgamento, o promotor de Justiça João Malato Neto ressaltou que o crime causou grande repercussão em Parnaíba, onde a população clamava por justiça. A instituição ministerial foi representada pelo promotor de Justiça João Malato Neto, que sustentou tese integralmente acatada pelo Conselho de Sentença. 

 



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