Acusados de matar psicóloga pegam mais de 20 anos de prisão

Penas aplicadas a três condenados variam entre 22 e 25 anos de cadeia.

A psicóloga foi executada com três tiros perto de sua casa. | Reprodução/TV Globo
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O 5º Tribunal do Júri de São Paulo condenou nesta terça-feira (25) a mais de 20 anos de cadeia cada um dos três envolvidos na morte da psicóloga e professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Renata Novaes Pinto, de 44 anos. As penas aplicadas, porém, são diferentes.

João Nilton da Silva Moreira, apontado como o autor dos disparos que mataram a psicóloga, foi condenado a 25 anos e oito meses de reclusão. Claudemir Rossi Marques, que levou o atirador na garupa da sua moto até a vítima, pegou 22 anos e quatro meses de prisão. José Neudes Rodrigues do Prado, que contratou o executor e o motociclista, foi condenado a 23 anos de cadeia.

A psicóloga foi executada com três tiros perto de sua casa, na Vila Madalena, Zona Oeste da capital paulista, em 2008, após deixar os quatro filhos na escola. O julgamento dos três acusados durou mais de 15 horas e foi realizado no Fórum da Barra Funda, em São Paulo, três anos após o crime.

Quarto acusado

Como o processo o processo foi desmembrado, o quarto acusado de envolvimento no crime, o ex-policial militar Claudemir Macario dos Santos, será julgado separadamente dos demais réus em data ainda a ser marcada pelo juiz Emanuel Brandão Filho.

De acordo com a denúncia feita Ministério Público (MP) à Justiça, o assassinato da psicóloga foi encomendado. A suspeita da Polícia Civil é que o mandante do crime é o marido de uma ex-paciente de Renata que a teria culpado pelo processo de separação dele com a mulher. Apesar disso, a investigação ainda não conseguiu identificar esse homem.

Segundo a Promotoria, os três acusados deram versões diferentes para o crime. ?Na fase da investigação policial, eles confessaram a participação no assassinato. Na fase do processo judicial, no entanto, negaram tudo. O outro réu, o ex-PM, sempre negou as acusações. Apesar disso, temos provas testemunhais e técnicas que demonstram a participação deles todos no homicídio?, disse o promotor.

O crime

Renata foi morta na manhã do dia 6 de novembro de 2008, quando chegava a sua casa, na Rua Judith. Ela havia sido abordada por dois homens em uma moto. Ela estava dentro do carro, abriu a porta do veículo e levou os disparos efetuados por um dos ocupantes da moto. Os criminosos fugiram em seguida.

A vítima chegou a ser levada ao pronto-socorro do Hospital das Clínicas (HC), mas não resistiu aos ferimentos e morreu.



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