Adolescente de 17 anos dirige embriagado, bate carro e mata mulher

O adolescente de 17 anos estava visivelmente embriagado.

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Um adolescente de 17 anos foi apreendido suspeito de dirigir bêbado, bater o carro e provocar um acidente que causou a morte de uma dona de casa de 43 anos, em Rio Verde, na região sudoeste de Goiás. Câmeras de segurança registraram o momento em que o menor avança o semáforo fechado e choca-se contra o veículo conduzido por Neuraci Maciel, que morreu na hora.

A filha de Neuraci, uma jovem de 22 anos que está grávida de quatro meses, ficou ferida, foi socorrida e levada para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da cidade. O hospital informou,  nesta segunda-feira (24), que ela já havia recebido alta médica.

Segundo o delegado Thiago Latorre, o teste do bafômetro, feito na delegacia, comprovou que o adolescente estava embriagado. Apesar de ser apreendido, ele foi liberado pois, conforme o investigador, ele cometeu ato infracional análogo a homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

“Verifica-se que ele apenas desrespeitou o sinal vermelho do semáforo, avançando onde ele deveria ter parado. Por isso, nós entendemos que foi de forma culposa, homicídio não doloso, apesar dele estar sob a influência de álcool”, afirmou o investigador.

O acidente ocorreu em uma rotatória no Centro de Rio Verde. Conforme a corporação, o adolescente dirigia uma Mitsubishi Pajero quando avançou o semáforo e bateu na lateral do Hyundai HB20S, onde estavam Neuraci, que dirigia o veículo, e a filha dela, grávida de 4 meses.

Pedido de justiça

Os familiares de Neuraci, inconformados com a morte da dona de casa, pedem que o menor seja responsabilizado pelo acidente. Conforme relatou o irmão da vítima, Jaedes Maciel, a mulher era da Bahia, mas morava em Rio Verde há 25 anos.

“Uma família com 600 pessoas, aonde então sofrendo cada segundo desta tragédia. Eu gostaria de saber como que vai ficar esta situação”, disse Jaedes.

O Corpo de Neuraci foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade, onde passou por necropsia e foi liberado à família. O filho da mulher, inconsolável, pede punição.

“Eu não aceito o que aconteceu com ela, eu não aceito. Eu quero justiça”, disse, emocionado.



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