Adolescente é esfaqueado por três colegas seus ao sair da sua escola

A DCE (Delegacia da Criança e do Adolescente) já apreendeu um dos três adolescentes envolvidos no crime

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A vítima foi socorrida por outras pessoas no ponto de ônibus | TV Record/Divulgação
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Um jovem de 16 anos foi espancado e esfaqueado por três colegas de turma, na última terça-feira (15), enquanto esperava o ônibus em uma parada, na Asa Sul, Plano Piloto, região central de Brasília. O adolescente, que é morador da Ceilândia (DF), sofreu perfurações no pulmão, baço e costas, passou por cirurgia e está em recuperação. Segundo informações dos familiares, o jovem deve receber alta ainda nesta semana.

De acordo com a mãe da vítima, depois de uma discussão na escola, o adolescente teria sido atacado na altura da quadra da 913 Sul. Após os golpes, o menor foi socorrido por outras pessoas que estavam no ponto de ônibus. O Samu foi chamado e levou à vítima ao hospital. Ainda de acordo com a mãe, os adolescentes acusados do crime postaram mensagens na internet de que voltariam a atacar o colega, caso ele sobrevivesse.

? Peço apoio da Justiça porque pelo ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente] ele pode prender preventivamente por 45 dias. Tenho postagens desses bandidos, depois do ocorrido, ameaçando, dizendo que se ele não morresse, voltava para matar. A mãe do jovem disse ainda que vai pedir a transferência do filho para outra escola.

A DCE (Delegacia da Criança e do Adolescente) já apreendeu um dos três adolescentes envolvidos no crime. Os outros dois ainda estão sendo investigados. De acordo com a delegada Mônica Ferreira, o motivo do atentado teria sido vingança.

? As investigações já estão em estágio avançado. O pivô teria sido uma briga na escola em que a vítima teria segurado o adolescente porque ele estaria se evadindo quando a polícia estava chegando à escola para apreendê-lo.

A mãe da vítima disse ainda que sentiu uma mistura de medo e indignação quando soube do atentado contra o filho. Ela disse que decidiu colocar o adolescente em uma escola no Plano Piloto, e não na Ceilândia, onde mora, por medo da violência.

? A intenção [de tê-lo colocado em uma escola no Plano Piloto] foi que ele ficasse fora de risco, longe da marginalidade, em companhias melhores. É revoltante, disse.



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