Adolescente vítima de homofobia e bullying é agredido em Esperantina; vídeo

O agressor foi conduzido até a delegacia para dar esclarecimentos e o caso segue em segredo por o mesmo também ser menor de idade.

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Um adolescente de iniciais R.J., de apenas 14 anos, foi vítima de homofobia e  bullying na tarde deste domingo (23), no município de Esperantina, na região Norte do Piauí. O jovem foi agredido por outro adolescente em via pública enquanto outras pessoas gravavam toda a situação. As imagens rapidamente circularam nas redes sociais e geraram bastante revolta. 

O Meionorte.com conversou com Pacilio Silva, Conselheiro Tutelar de Esperantina, que explicou que tudo se iniciou após o adolescente ter supostamente sofrido comentários de cunho homofóbicos na internet, o que gerou toda a confusão e que terminou com a briga em via pública. 

Adolescente vítima de homofobia e bullying é agredido em Esperantina (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

“Até onde chegou ao nosso conhecimento, foi devido comentários no Instagram comentários homofóbicos que um relatou sobre o outro, o que acabou com uma discussão e com a briga e jogaram o vídeo nas redes sociais. O ocorrido aconteceu na tarde de ontem e desde o primeiro momento que tivemos conhecimento no disque denúncia, tomamos todas as providências cabíveis”, destacou. 

Pelas as imagens é possível perceber o agressor, um segundo adolescente de 16 anos, jogando água na vítima e em seguida, agredindo-a com socos e chutes, que também tenta revidar. “O mesmo (agressor) foi conduzido até a delegacia para dar esclarecimentos sobre o ocorrido e foi feito os procedimentos legais que agora está em segredo de justiça devido o mesmo também ser adolescente”, completa o conselheiro. 

O adolescente foi então encaminhado ao Hospital Estadual Dr. Júlio Hartmann para a realização de exames após as agressões e já se encontra em casa com a mãe, que acompanhou todo o processo.

“Fomos à residência da vítima e fizemos os procedimentos legais, como corpo de delito, boletim e ocorrência e encaminhamos o caso para o Creas (Centro de Referência Especializado Em Assistência Social) de Esperantina, onde está tendo o acompanhamento psicológico e de assistência social devido tudo o que aconteceu. Estamos acompanhando diariamente. Conversamos com as famílias de ambas as parte e o conselho tomou as medidas necessárias como manda o estatuto”, finaliza  Parcilo Silva.

 



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