Madrasta assegura que a morte do menino Bernardo foi “acidental”

Ela diz que deu remédios para acalmá-lo e, quando notou, o jovem estava morto

Graciele isentou o marido do crime e não aceitou usar um detector de mentiras | MSN
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A madrasta do menino Bernardo, 11 anos, Graciele Ugolini, afirmou em depoimento que a morte do garoto foi ?acidental?. Segundo a madrasta, que está presa suspeita pela morte, ela deu remédios para acalmá-lo e, quando notou, o jovem estava morto. A Polícia Civil não divulgou mais detalhes do depoimento.

Graciele falou na Penitenciário Modulada de Ijuí, onde está presa. Além dela, estão detidos o pai do menino, Leandro Boldrini, e uma amiga da madrasta, Edelvânia Wirganovicz, ambos suspeitos de participação no crime.

Segundo o RBS Notícias, Graciele isentou o marido do crime e não aceitou usar um detector de mentiras. As informações são do advogado da madrasta, Vanderlei Pompeo de Mattos. ?Ela sustentou que foi fazer negócios em Frederico (Westphalen, município onde o corpo do menino foi achado). Não tinha um propósito ?macabro?, vamos dizer assim?, afirma o defensor.

O pai do menino foi transferido na madrugada desta quarta-feira para a Penitenciária Estadual de Charqueadas, que é de segurança máxima, na região Metropolitana de Porto Alegre, onde está isolado de outros presos. Ele também estava na Penitenciária Modulada de Ijuí. A transferência ocorreu após Leandro ter recebido ameaça de morte dos outros presos.

A amiga da madrasta também foi transferida nesta madrugada. Ela estava no noroeste do Estado e foi levada para a Penitenciária Feminina no município de Guaíba, na região Metropolitana de Porto Alegre. Ela também está isolada.

O caso

Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos (RS), após ? segundo a versão da família - dizer ao pai que passaria o fim de semana na casa de um amigo. O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de abril, em Frederico Westphalen (RS), dentro de um saco plástico e enterrado às margens do rio Mico. Na mesma noite, o pai, o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz foram presos pela suspeita de envolvimento no crime. Segundo a Polícia Civil, o menino foi dopado antes de ser morto, possivelmente com uma injeção letal.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES