Advogado diz que jovem que matou professor tem esquizofrenia

Aluno confessou assassinato de professor em faculdade

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O advogado Nelson Rogério de Figueiredo Leão, que se apresentou na porta do Departamento de Investigação de Belo Horizonte (MG) como amigo da família de Amilton Loyola, que confessou ter matado a facadas um professor universitário na noite de terça-feira, disse que o rapaz faz tratamento psiquiátrico porque sofre de transtorno bipolar e esquizofrenia.

Questionado sobre a informação, o advogado Daniel Lages, que segundo a polícia foi quem acompanhou o depoimento do jovem, disse que não está autorizado a falar sobre o crime e sobre a vida do estudante. No depoimento à polícia esta manhã o jovem confirmou o assassinato.

Segundo o delegado Breno Pardini, Amilton disse que levava uma faca para a faculdade, dentro de uma mochila, há vários dias. Pardini disse que ele afirmou não ter intenção de matar, "mas de assustar o professor". No depoimento o jovem disse que era frequentemente humilhado pelo educador e motivo de chacota na sala de aula, principalmente por causa de uma cicatriz e uma falha em um dente.

Após o crime, colegas de aula afirmaram que o motivo para assassinar o professor seria uma nota baixa tirada em uma prova, o que divergiu da informação apresentada por Amilton no depoimento.

O corpo do professor deve ser enterrado em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde vivia com a mulher e dois filhos. O acusado foi encaminhado para o Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp), no bairro Gameleira, onde deve permanecer à disposição da Justiça.

O caso

O professor universitário Kássio Vinícius Castro Gomes, 39 anos, morreu no início da noite de terça-feira após ter sido esfaqueado por um aluno dentro da Faculdade Izabela Hendrix. A instituição funciona no bairro Funcionários, região centro-sul de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Militar, o professor foi ferido no peito. Ele chegou a ser socorrido por militares do Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos.

Em nota, o Instituto Metodista Izabela Hendrix lamentou o que chamou de "episódio isolado". A instituição disse que "está colaborando com as autoridades policiais nas investigações" e que "solidariza-se com a família" do professor.



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