Enfermeiro é preso por suspeita de estuprar ao menos dois pacientes

Ele é suspeito de ter estuprado duas pacientes dentro de uma unidade de saúde de Manaus.

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O enfermeiro Ronaldo Augusto Ferreira de Souza, 42 anos, foi preso na tarde desta terça-feira em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça do Amazonas. Ele é suspeito de ter estuprado duas pacientes dentro de uma unidade de saúde de Manaus.

As vítimas seriam uma adolescente de 14 anos e uma mulher de 20 anos que procuraram a Polícia Civil para denunciar a violência sexual. "O primeiro caso chegou até a gente em novembro e o outro em dezembro do ano passado", contou Geraldo Filho, chefe de investigação do 3º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde as denúncias foram investigadas.

Segundo as vítimas, os abusos sexuais aconteciam em uma sala da Unidade Básica de Saúde (UBS) Lourenço Borghi, localizada no bairro do Japiim, na zona sul de Manaus. O enfermeiro trabalhava no setor de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) da unidade de saúde. "As vítimas contaram que ele as ameaçava. No caso da adolescente, a garota contou que ele jogou uma espécie de produto químico que teria deixado a vítima atordoada, sem que ela pudesse reagir à violência sexual", contou o delegado Guilherme Antoniazzi.

Ronaldo de Souza foi preso preventivamente na tarde de hoje dentro da UBS. A prisão dele chocou alguns colegas de trabalho, que não entendiam o motivo da polícia estar no local. A direção da unidade de saúde não quis comentar a prisão do enfermeiro.

Na delegacia, o suspeito disse estar convicto de sua inocência. "Eu trabalho no setor onde faço procedimentos de aplicação de ácido nas partes íntimas de pacientes acometidos por DST?s. Não sei por que estão me acusando. Tenho total convicção de não ter cometido esses crimes que estão me acusando", disse Ronaldo de Souza.

A polícia espera que outras vítimas procurem a delegacia após a divulgação do caso. "Ele trabalha em outra unidade de saúde da cidade. Já sabemos de mais uma terceira vítima que até agora não nos procurou. Já coletamos material genético dele para comparação com o material recolhido nas primeiras vítimas", disse o delegado Antoniazzi.



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