AMA passou por 15 assaltos na zona Norte de Teresina

Associação dos Amigos dos Autistas (AMA) vem sofrendo com a ação de bandidos

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Localizada no Bairro Primavera, na zona Norte de Teresina, a Associação dos Amigos dos Autistas (AMA) passa por um momento bastante difícil. Isso porque a entidade, que é a única voltada para o público autista no estado, vem sendo alvo constante da ação de marginais: ao todo foram 15 arrombamentos, além de três tentativas de furto na sede da entidade.

Só no mês de julho, a instituição foi invadida duas vezes. Em cada uma delas um botijão de gás foi levado pelos ladrões. Em outra ocasião, os bandidos fizeram um verdadeiro arrastão na entidade, subtraindo muitos objetos e fazendo uma verdadeira bagunça em um depósito de alimentos do local.

Espalharam produtos pelo chão e chegaram a roubar aproximadamente 100 kg de arroz, de um total de 200 quilos. O restante deixaram escondido junto a um muro da sede da AMA para roubar depois, mas funcionários da entidade encontraram o produto e o recuperaram. Durante este roubo, também levaram panelas, pratos e copos.

Os bandidos entram principalmente pelo telhado, quebrando telhas e forros. A audácia surpreende: chegaram inclusive a tentar levar um freezer da instituição, mas não levaram, e o deixaram do lado de fora da sala onde estava. Com isso, a direção da AMA acredita que os ladrões tenham planejado voltar para roubar o produto, desta vez usando um carro para transportá-lo. Caixas de som, máquinas de costura, aparelhos de ar condicionado e ventiladores também já foram levados da associação.

Já foram instaladas proteções nas janelas, mas até mesmo essas já foram danificadas pelos bandidos. Eles chegaram até mesmo a abrir buracos nas paredes. Diante de todo esse problema, a associação agora organiza uma campanha para arrecadar fundos e aumentar a altura do muro da instituição, que é muito baixo e facilita a entrada de ladrões.

Já foram feitos pedidos formais junto a lojas de material de construção.

A diretora pedagógica da AMA, Maria Rosália Oliveira, conta que a instituição não tem condições de manter vigias em tempo integral. ?Já instalamos sensores em algumas salas, mas mesmo assim as invasões continuam acontecendo. Em todas as vezes registramos boletim de ocorrência junto à polícia, mas nada foi feito até agora?.

A AMA atende cerca de 100 autistas ? a maioria deste público é composta por crianças e adolescentes. A entidade, que recebe pessoas de todo o estado, vê a procura crescer sistematicamente. Maria Rosália explica que o ideal era que todos os autistas atendidos pela instituição recebessem atendimento todos os dias, mas a AMA se vê obrigada a trabalhar com um sistema de rodízio de atendimentos, para não reduzir a quantidade de pessoas assistidas.



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