Antes de emboscada, mulher de 22 anos disse que confiava no ex-marido

Suspeito usou a filha do casal como isca para atrair a vítima e cometer o assassinato

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A operadora de telemarketing Yudislaine Rezende da Silva, de 22 anos, morta após ser esfaqueada em uma emboscada na última quinta-feira (16) em Itapevi, na Grande São Paulo, disse que confiava no ex-marido. A jovem encontrou com o suspeito para recuperar a filha do casal, sequestrada por ele há meses.

O suspeito, Edson Guedes, foi preso e nega que tenha matado a ex-mulher

? Não fui eu.

Além disso, Guedes afirma que não sequestrou a filha do casal

? Ela não tinha condição de cuidar da minha filha. Ela perguntou: "você tem condição de cuidar?". Eu falei: "com todo o amor". Depois de seis meses ela ficou querendo vir atrás.

No entanto, Claudiana Cavalcanti de Jesus, de 21 anos, atual companheira de Guedes, confessou o crime.

? Chegando no córrego ela parou. Ela falou "não vou entrar aí. Você vai me matar". Ele falou assim: "você não confia no seu ex-marido?" Ela olhou para ele e falou "confio". Foi onde ela recebeu a primeira facada, nas costas.

Guedes usou a filha como isca e Yudislaine foi ao encontro do ex-marido. Desesperada para pegar a criança, a mulher foi ao local combinado, mas caiu em uma emboscada.

Edson e Claudiana foram presos em flagrante e devem responder por homicídio qualificado, além de sequestro e cárcere privado.

Para o delegado Ivanir Marinho não há dúvida de que os dois agiram juntos na morte de Yudislaine

? Ela foi com ele até o local onde marcaram o encontro, levou a vítima para um local ermo, segundo o que foi relatado, e em nenhum momento a Claudina alertou quem quer que seja. No nosso entendimento ela é sim partícipe, pelo menos, desse crime.



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