Confissão: viúva acompanha reconstituição da morte de Yoki

Nove peritos participaram da ação, chefiados pelo delegado Mauro Dias

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Elize Matsunaga | Reprodução
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Peritos da polícia iniciaram, às 20h30 desta quarta-feira, uma reconstituição do assassinato do executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, no mesmo dia em que a mulher da vítima, Elize Matsunaga, confessou tê-lo matado com um tiro e depois esquartejado o corpo. De acordo com informações do Jornal da Globo, a própria Elize acompanhou de perto o procedimento, dentro da cobertura em que o casal vivia.

Nove peritos participaram da ação, chefiados pelo delegado Mauro Dias. Um reagente químico foi utilizado para encontrar manchas de sangue e um boneco simulou o corpo de Marcos. A coleção de armas do executivo também foi recolhida para análise.

Empresário é esquartejado

Executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, foi considerado desaparecido em 20 de maio. Sete dias depois, partes do corpo foram encontradas em várias regiões da Grande São Paulo. Segundo a investigação, o empresário foi assassinado com um tiro e depois esquartejado. Principal suspeita de ter praticado o crime, a mulher dele, a bacharel em Direito e técnica em enfermagem Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 4 de junho. Ela e Matsunaga eram casados há três anos e têm uma filha de 1 ano. O empresário era pai também de um filho de 3 anos, fruto de relacionamento anterior.

De acordo com as investigações, no dia 19 de maio, a vítima entrou no apartamento do casal, na zona oeste da capital paulista e, a partir daí, as câmeras do prédio não mais registram a sua saída. No dia seguinte, a mulher aparece saindo do edifício com malas e, quando retornou, estava sem a bagagem.

Durante perícia no apartamento, foram encontrados sacos da mesma cor dos utilizados para colocar as partes do corpo esquartejado do executivo. Além disso, Elize doou três armas do marido à Guarda Civil Metropolitana de São Paulo antes de ser presa. Uma das armas tinha calibre 380, o mesmo do tiro que matou o empresário.

Em depoimento dois dias depois de ser presa, Elize confessou ter matado e esquartejado o marido em um banheiro do apartamento do casal. Ela disse ter descoberto uma traição do empresário e que, durante uma discussão, foi agredida. A mulher ressaltou ter agido sozinha.



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