Assaltantes alugam armas por até R$ 80 para cometer crimes em Teresina

De acordo com a polícia, investigações estão sendo realizadas para apurar indícios de que armas e motocicletas estão sendo alugadas para a realização de assaltos

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Armamento | Kelson Fontinele
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A polícia está monitorando, em Teresina, pontos onde há indícios de aluguel de motocicletas e de armas de fogo, para assaltantes. Segundo a polícia, o valor do aluguel da arma varia de R$ 80, para revólveres calibre 38, até R$ 150,00, para pistolas ponto 40.

As munições, para serem usadas nas armas, também são vendidas no mesmo local do aluguel, variando, de acordo com policiais, de R$ 30,00 a R$ 60,00, dependendo do tipo de arma. Segundo o comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar, o tenente-coronel Raimundo Sousa, o aluguel das motocicletas e das armas é pago com o dinheiro ou com os produtos de frutos do próprio assalto.

“Eles alugam e, depois que cometem o crime, voltam para pagar com dinheiro, celulares, notebooks ou com qualquer outro produto do roubo”, afirmou.

As motocicletas, segundo o policial, são alugadas por pessoas da própria comunidade. Já as armas são repassadas por grupos de bandidos. “Nós prendemos muitos meninos de 15, 16 anos acusados de praticar assaltos em motocicletas, com armas, e nós sabemos que esses veículos que eles estavam usando não eram deles e nem as armas. Horas depois da prisão, o dono do veículo chega à delegacia, com todos os documentos da moto, para pegá- la de volta.

Eles dizem que não conhecem o assaltante e que a moto foi emprestada para um amigo, que emprestou a outra pessoa, que deixou o veículo com a chave no contato e o assaltante acabou levando. Ou seja, eles contam uma história bem comprida, envolvendo muita gente, para dificultar o trabalho da polícia”, disse o comandante.

Para tentar resolver esse problema, ele adiantou que a Polícia Militar deverá realizar um trabalho conjunto com a Polícia Civil, para que se chegue às pessoas que alugam tanto as motos como as armas. “Por enquanto, o que nós estamos fazendo para combater esse mercado é prender os assaltantes, mas nós precisamos chegar às pessoas que alugam.

Nós já sabemos os pontos de aluguel, de várias áreas da cidade, mas não temos como provar que isso acontece, por isso precisamos do apoio investigativo da Polícia Civil”, afirmou.

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