Atirador que matou sequestrador armado com uma granada diz que fez o foi preciso

“Não foi a ocorrência mais difícil da minha vida, apenas fui preciso”

Atirador | Terra
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Especialista em tiros de precisão, o major João Jaques Busnello, 39 anos, acredita que um bom atirador deve treinar sempre. No último fim de semana, ele e o major Maycon, que o acompanhou na ação de ontem, estiveram no estande de tiro de Gericinó, Zona Oeste, para ‘calibrar’ os fuzis, onde fizeram mais de 400 disparos.

“Estamos sempre preparados para isso”, diz. “Não foi a ocorrência mais difícil da minha vida, apenas fui preciso”, atesta. Com 16 anos de Polícia Militar, Busnello nasceu em Iraí, cidade do interior do Rio Grande do Sul, onde seus pais trabalhavam como lavradores.

Chegou ao Rio aos 14 anos, com o objetivo de largar as enxadas para sempre: “Estudei, me formei, e adoro o que faço: trabalhar na PM”. Ao ingressar na corporação, em 1993, Busnello traçou uma meta: fazer parte da elite da PM. De 2002 a 2007, serviu no Batalhão de Operações Especiais (Bope), onde tornou-se um ‘caveira’, grupo de policiais que passa pelo rigoroso Curso de Operações Especiais (COE).

Atirador de elite, passou a chefiar o grupamento de tiros de precisão. “Sem dúvida, é preciso muita frieza e concentração”, revela. No tiro de ontem, Busnello usou um fuzil brasileiro parafal 7.62mm, com luneta telescópica. O mesmo que levou a Gericinó semana passada. Em 2007, o oficial pediu para deixar o Bope, após desentendimento com outro oficial. Busnello integrava o grupo de policiais contrário ao filme ‘Tropa de Elite’, sobre o batalhão.

Ele passou a chefiar o Serviço Reservado do 5º BPM (Praça da Harmonia), comandado por outro ‘caveira’, coronel Edval Camelo. O major esteve à frente do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), onde foi acusado de lesão corporal dolosa, em maio. Ele teria tentado facilitar a entrada de pessoas sem ingresso e agredido um funcionário da Suderj. “Fui vítima desse caso, mas infelizmente a mídia não me procurou e revelou apenas a decisão do juiz”, lamentou.



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