Autor de livro proibido sobre Isabella pede a juiz para ser testemunha

Paulo Papandreu quer testemunhar em favor do casal Nardoni.

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O autor do livro proibido pela Justiça sobre o o caso Isabella pediu para o juiz que presidirá o julgamento do casal Nardoni para ser testemunha a partir desta segunda-feira (22). Paulo Papandreu encaminhou por e-mail ao juiz Maurício Fossen a solicitação para integrar o rol de testemunhas - 23 foram arroladas oficialmente.

No livro intitulado ?Isabella?, o médico e escritor gaúcho inocenta o casal Nardoni pelo assassinato de Isabella. Ele sugere que Isabella morreu aos 5 anos de idade no dia 29 de março de 2008 devido a um acidente doméstico: a menina teria caído sozinha da janela do sexto andar do Edifício London, na Zona Norte de São Paulo.

E é essa nova versão que Papandreu pretende levar ao júri. Mas por e-mail, o autor informou que ?tudo indica que não vou ser aceito como testemunha em prol da Justiça, nem tampouco para testemunhar em sala fechada.?

Para o Ministério Público, no entanto, o que aconteceu no apartamento foi um crime e Alexandre Nardoni e Anna Carolin a Jatobá, respectivamente, pai e madrasta da menina morta, são acusados de matá-la. Segundo a perícia, Jatobá tentou esganar e asfixiar a enteada e Alexandre atirou a filha inconsciente pela janela que teve a tela de proteção rompida. Ela chegou a ser socorrida com vida, mas morreu a caminho do hospital.

Oficialmente, o casal Nardoni nega o crime: alega que um ladrão invadiu o apartamento e matou Isabella. Essa terceira pessoa nunca foi encontrada pela polícia. Apesar disso, o advogado Roberto Podval, que defende os réus, chegou a cogitar a hipótese de utilizar a tese de acidente doméstico para explicar a morte da menina no júri.

O livro de Papandreau foi proibido pela Justiça após uma ação impetrada por Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella. Segundo a advogada Cristina Christo, ela não gostou de saber que Papandreu já havia publicado e vendido cópias de uma obra sobre a morte de sua filha, com a foto dela na capa, sem ao menos ter pedido sua autorização. O G1 apurou que o que há na ação é o valor do processo, para cobrir honorários etc, que é de cerca de R$ 200 mil.

Mesmo assim, Papandreu escreveu outro livro, esse chamado ?O Limite?, no qual retrata o caso Isabella, sem usar nomes dos envolvidos.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES