Avô de garoto baleado coloca culpa em escola

Segundo escola, só investigação policial poderá dizer se houve negligência

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O avô do garoto de 9 anos que morreu após ser baleado em uma escola particular de Embu, na Grande São Paulo, acusa a escola de negligência. Miguel Cestari Ricci dos Santos foi atingido por um disparo nesta quarta-feira (29). Ele chegou a ser levado para um hospital, mas não resistiu.

?A escola foi muito negligente quanto ao socorro. Porque quando viu que a criança estava no chão baleada deveria ter chamado o resgate e não ter pego um funcionário da escola, colocado [o menino] no carro e andado 25 quilômetros no trânsito para socorrer. Se tivesse chamado o resgate meu neto poderia esta vivo?, desabafou o avô Antônio dos Santos.

A Escola Adventista de Embu, na Grande São Paulo afirmou que só a investigação policial poderá esclarecer se houve negligência. A Associação Paulista das Escolas Adventistas, por sua vez, informou que está dando apoio à família do garoto e que está colaborando com as investigações.

A polícia investiga quem teria feito o disparo. A suspeita é que um colega de classe tenha atirado. Há rumores de que Miguel tenha sido ameaçado por um colega na terça-feira (28). Até o início da tarde desta quinta, a arma não havia sido encontrada.

?Justiça. É isso que eu espero, que o pai dessa criança pague muito, muito sério pelo que ele fez. Ele acabou com uma família?, disse Danielle Cestari, tia do menino. Os pais de Miguel não quiseram falar. O corpo do aluno será enterrado no Cemitério São Paulo, na Zona Oeste da capital paulista, na tarde desta quinta-feira.

Aulas suspensas

A Escola Adventista de Embu só terá suas aulas retomadas na próxima segunda-feira (4), segundo informações da assessoria de imprensa. Uma perícia foi feita na escola. Os perito saíram do local na madrugada desta quinta.

O crime aconteceu por volta de 12h de quarta. As aulas já tinham acabado quando professores e funcionários ouviram o barulho de um tiro e encontraram Miguel já baleado dentro de uma sala de aula, sozinho. Os próprios funcionários da escola levaram Miguel até um hospital particular. O menino entrou na emergência em estado de choque e chegou a passar por cirurgia, mas morreu.



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