Bandidos usam peça para prender envelopes em banco

Quatro homens detidos, na noite de domingo (5), na saída de um caixa eletrônico

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Quatro homens detidos, na noite de domingo (5), na saída de um caixa eletrônico na Zona Leste de São Paulo vão ser investigados por suspeita de usar uma peça para prender envelopes com depósito.

Segundo a Polícia Militar, um motorista que passava em frente a uma agência na Avenida Paes de Barros, estranhou a movimentação no local e avisou a PM. Os policiais encontraram dois homens saindo do banco e outros dois esperando do lado de fora. Os quatro foram detidos.

?Foram apreendidos equipamentos que possivelmente são utilizados para retenção de envelopes que são feitos depósitos nos bancos - foi apreendida uma certa quantia em dinheiro e um cheque?, afirmou o tenente Nilson Tarcísio. Com os homens, os policiais encontraram cerca de R$ 600 em dinheiro e cinco peças de metal, que, segundo a polícia, poderiam ser usadas para reter os envelopes de depósito impedindo que eles caíssem no cofre do caixa.

Também foi encontrado com os suspeitos um envelope que teria sido furtado de uma agência em Santo André, no ABC. A professora Audrey Angélica Gonzalez Oliveira foi quem fez o depósito e disse ter reconhecido o envelope. ?Assim que eu fui inserir o envelope para depósito deu que a operação estava cancelada e tentei tirar o extrato pra ver se tinha sido efetuado o depósito e deu que não tinha sido efetuado o depósito como se nada tivesse acontecido?, afirmou a professora.

Os suspeitos foram levados para a delegacia, mas depois foram liberados pelo delegado de plantão que julgou não haver provas suficientes para prendê-los em flagrante. O delegado disse que vai aguardar o resultado da perícia nas peças para confirmar se elas seriam usadas para roubar envelopes em caixas eletrônicos. Ele também afirmou que solicitou as imagens do circuito interno das agências que teriam sido vítimas do grupo.

O advogado dos suspeitos disse que eles são inocentes. "Os meninos não tem passagem pela polícia, são pessoas sérias?, disse o advogado Alessandre Azarias.



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