Bloqueadores serão instalados nos presídios do Ceará

N?s n?o podemos ficar inertes enquanto o crime organizado atua dentro de pres?dios?. Foi assim que o secret?rio da Justi?a e Cidadania do Estado do Cear? (Sejus), Marcos Cals, em entrevista coletiva realizada ontem na sede do ?rg?o, justificou a abertura de licita??o para compra, por parte do governo estadual, de sete equipamentos para bloqueio de aparelhos celulares em grandes unidades penitenci?rias na Regi?o Metropolitana de Fortaleza e no Interior.

As unidades que receber?o o equipamento s?o: Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS) - complexo que abrange tamb?m o Instituto Penal Feminino Auri Moura Costa -, a Casa de Priva??o Provis?ria de Liberdade (CPPL) de Itaitinga, as duas novas CPPLs, situadas tamb?m em Itaitinga(a II e a III, que ainda est?o em constru??o), a CPPL de Caucaia, Instituto Pres?dio Professor Olavo Oliveira II, Penitenci?ria Industrial Regional de Sobral e Penitenci?ria Industrial Regional do Cariri.

Em aproximadamente 90 dias, a empresa vencedora da licita??o - a ser encaminhada para a Procuradoria Geral do Estado (PGE) na pr?xima semana - ir? instalar o primeiro equipamento no IPPS, ao custo, estimado pelo secret?rio, em 1,5 milh?o de reais. O valor de proposta pode vir a ser reduzido, no processo licitat?rio, em cerca de 20%.

Conforme o secret?rio, se o equipamento do IPPS funcionar a contento, num prazo de dois meses ap?s a instala??o, os demais aparelhos ser?o adquiridos para as outras seis unidades prisionais.

Segundo Marcos Cals, o mecanismo ser? instalado numa torre, com raio de a??o regul?vel para que impe?a o funcionamento de celulares apenas dentro do pres?dio, n?o atingindo, portanto, ?reas circunvizinhas. Marcos Cals lembra que a situa??o ? de car?ter urgente, pois apenas nos ?ltimos 12 meses, foram encontrados 930 aparelhos celulares nas grandes penitenci?rias do Cear?. ?Estes celulares t?m contribu?do muito para o crime organizado. A maneira mais f?cil de se comunicar com o mundo aqui fora ? pelo celular. Mas, ainda assim, n?o vamos acabar 100% com a comunica??o, porque existe aquela com as pessoas que visitam os presos?.