Cabo que matou suspeito de assalto envia nota de esclarecimento

O cabo relatou com detalhes como aconteceu o fato.

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Nesta segunda-feira (01), por conta de um trabalho em busca pelo desfecho de mais um crime, o comandante do Grupo de Policiamento de Sigefredo Pacheco, Cabo Hagson, terminou por se envolver em uma elucidação de ocorrência de furto a veículos que resultou na morte do suspeito identificado apenas por Valdinar, vulgo "Bala" que estava em posse da moto que tinha sido furtada durante as festividades da Semana Santa em Sigefredo Pacheco. Em nota enviada a imprensa, Hagson relata com riquezas de detalhes sobre o fato que circulou nas últimas horas  onde o homem conhecido foi alvejado e morto com um disparo ao ameaçar a vítima do furto e tentar esfaquear o comandante após reagir a prisão.

Em uma das fotos onde o suspeito aparece caído após ser alvejado, é possível ver a faca que teria sido usada pelo criminoso para ameaçar o comandante durante  a abordagem. Em seu relato, Hagson conta que o suspeito estava aparentemente embriagado e que teria ido para cima dele mesmo após um disparo feito para o alto como advertência.

CONFIRA NA ÍNTEGRA A NOTA ENVIADA PELO COMANDANTE DO GPM DE SIGEFREDO PACHECO

Comandante do Grupo de Policiamento Militar de Sigefredo Pacheco, na pessoa do Cabo Hagson Fernando Silva Aguiar informa que no dia de 01 de maio recebeu uma ligação do proprietário da moto que havia sido furtada durante a semana santa. Comunicando que o mesmo indivíduo que fora visto em cima da sua motocicleta estacionada na Semana Santa, e que após retornar da festa já havia sido furtada, estava trafegando em sua motocicleta na área limite do município de Sigefredo Pacheco com Juazeiro do Piauí. Que não havia plantonista no GPM, por isso me desloquei a cidade de Sigefredo Pacheco para o atendimento dessa ocorrência, que não imaginava o desfecho; que é de praxe polícias nos GPM trabalhar só, que inclusive em todos os GPM da sede do Batalhão, policiais tiram serviço sozinho e muitas vezes é obrigado atender ocorrências em desvantagem numérica. No entanto, pelo dever da profissão e o risco dela inerente, não me furtei de não atender mais outra ocorrência. Que inclusive, no mês passado cheguei a trocar tiros sozinhos com 2 bandidos armados de revólver, na altura do Povoado Todos os Santos, que haviam roubado diversas vezes, em Juazeiro, Castelo, Tucuns-CE e em Sigefredo Pacheco, sendo apreendida a motocicleta dos elementos e devolvida ao proprietário, e que após duas semanas contínuas de diligência, com apoio da Delegacia Regional e GPMs circunvizinhos conseguimos prender os elementos. Que nesta última ocorrência supracitada, populares me auxiliaram e inclusive o proprietário da moto foi para identificar a moto e o indivíduo pois eu não o conhecia. Que passamos pelo bar o qual o indivíduo estava consumindo bebida alcoólica e que já estava de posse de um facão, segundo o dono do bar senhor Raimundo na localidade, e que segundo depoimento na Delegacia Regional o indivíduo ofereceu vender a moto por mil reais. Que avançamos, e encontramos o indivíduo já estacionando a moto de frente à residência do Sr. Edmilson, que o proprietário da moto se adiantou para reconhece-lo, pois já estava a noite. Que neste momento, verbalizei e identifiquei-me como policial e estava devidamente fardado. O mesmo não atendeu às ordens e sacou da cintura um facão, partindo para cima do dono da moto Ray Douglas, atirei para cima como advertência, e o elemento continuou a ação, sendo necessário um outro disparo pra neutralizar a ação contra o cidadão e a mim. O mesmo caiu, e foi desarmado. Logo em seguida algemei em um dos pulsos, e não completei a algemacão nos dois braços, pois o mesmo já estava desfalecendo e não oferecia mais perigo e nem resistência. Providencie o socorro, sendo o mesmo encaminhado ao posto de saúde de Sigefredo Pacheco e transferido para o Hospital Regional de Campo Maior. Que logo, em seguida apresentei-me a Delegacia de Campo Maior, juntamente com a motocicleta apreendida e proprietário da moto e no dia de hoje foram ouvidos pelo delegado várias pessoas que comigo estiveram e presenciaram o fato, tudo sendo confirmado a situação. Que enfatizo, que nessa carreira só tem apenas três opções, ou se corrompe, ou se omite ou vai para guerra. Que se omitir é o mais fácil, no entanto fazer o trabalho é difícil, tem sacrifícios e duras consequências físicas e psíquicas. Que estive numa situação tensa e poderia entrar nas estatísticas de morte de policial tão comum hoje em dia. Que o senhor, vulgo “Bala” por onde passei na região Juazeiro, Milton Brandão e Sigefredo Pacheco tem histórico de ocorrências. No entanto, o uso da força foi baseado pela resistência do mesmo e não pelo seu histórico. Que a polícia e sociedade estão no mesmo barco à mercê dos infratores da lei. Que a população deve contribuir, pois segurança pública é direito e responsabilidade de todos. Que me coloco à inteira disposição da instituição investigativas civil ou militar. As quais são garantidoras dos direitos e deveres.



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