Cadeia onde goleiro Bruno está preso entra no segundo dia de rebelião

Duas pessoas são mantidas reféns na Penitenciária Nelson Hungria.

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A rebelião na Penitenciária Nelson Hungria entrou no segundo dia nesta sexta-feira (22), em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Na chegada para retomar as negociações com os presos, o coronel Antônio Carvalho, do comando do policiamento especializado da Polícia Militar, disse que a integridade dos reféns está preservada. Ele afirmou que nenhuma medida precipitada pode ser tomada se isso colocar em risco a segurança das pessoas mantidas em cárcere pelos detentos. "Estamos focados na integridade física das pessoas que estão lá dentro", disse. Ainda de acordo com o coronel, não está prevista a invasão pela polícia do pavilhão 1, onde ocorre o motim.

As negociações foram retomadas por volta das 10h desta sexta-feira (22). Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social, a rebelião começou na manhã desta quinta-feira (21) e duas pessoas, uma professora e um agente penitenciário, são mantidas reféns por cerca de 90 presos. Neste segundo dia de rebelião, houve sinal de fumaça dentro do pavilhão 1. Na porta do presídio, um advogado informou que cinco detentos que são a favor da direção atual do presídio também teriam sido tomados como reféns, mas a informação não foi confirmada pela polícia.

A secretaria informou que os 103 detentos do pavilhão estavam sem água e luz desde a tarde desta quinta-feira e sem alimentação desde a manhã. Alguns presos rebelados passaram a noite no telhado da penintenciária. Um gabinete de crise, com autoridades policiais e do governo, negocia um acordo para encerrar o motim, que começou logo no início do dia.

A professora passou mal no início da tarde de ontem, e precisou ser medicada. De acordo com o comandante do policiamento especializado da Polícia Militar, ela teve queda de pressão.

Um ônibus do batalhão de choque da Polícia Militar entrou na Nelson Hungria e três ambulâncias saíram da penitenciária entre a tarde e a noite desta quinta-feira (21) e um helicóptero da PM sobrevoou a área durante todo o dia. Mais cedo, detentos de outro pavilhão, não envolvidos no motim, gritavam ?socorro?.

De acordo com a Seds, 210 policiais militares, 30 agentes penitenciários do Comando de Operações Especiais (Cope), além de autoridades da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) e da Polícia Civil estão envolvidos na ação.

A secretaria informou que o líder do movimento é o detento Daniel Cypriano, de 29 anos. Ele tem seis condenações: cinco por roubo e uma por homicídio e cumpre pena na penitenciária desde agosto de 2011.



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