Imagens de câmeras de segurança, que estão sendo analisadas pela polícia, flagraram o assassinato do velocista olímpico equatoriano Alex Quiñonez, de 32 anos, morto a tiros na noite desta sexta-feira na cidade de Guayquil. O crime ocorre em meio a uma onda de violência que assola o país. O Equador está sob toque de recolher após o governo decretar estado de exceção para combater o narcotráfico.
A filmagem mostra que um carro branco se aproxima de um grupo de pedestres parado na calçada na região de Colinas de Florida. Dois criminosos descem do veículo e disparam. Pelo menos três pessoas conseguem fugir. Dois homens são baleados e caem no chão, entre eles Quiñonez. O outro foi identificado como Christopher Arcalla Ramírez, um cantor de música urbana.
Segundo a polícia, 25 projéteis foram coletados na cena do crime. O velocista foi alvejado várias vezes, inclusive na cabeça. As autoridades acreditam que ele poderia ter sido uma "vítima colateral".
De acordo com uma tia de Quiñonez, o atleta havia ido comprar comida com o sogro, quando foi surpreendido pelos bandidos. O velocista, considerado por muitos o melhor da história do Equador, era casado e tinha três filhos.
Finalista olímpico
Quiñonez foi medalhista de bronze dos 200 metros no Mundial de Doha 2019 e disputou a final da modalidade nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, ocasião em que terminou em sétimo lugar. O velocista também foi campeão dos Jogos Pan-Americanos de Lima. Ele foi suspenso em julho deste ano por não notificar sobre seu paradeiro para controle de antidoping, o que o impediu de participar da Olimpíada de Tóquio.
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