Casal é assassinado com extrema violência, diz polícia

Casal assassinado é enterrado; polícia fala em extrema violência

O suspeito da direita mede cerca de 1,75 | Futura Press
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Foram sepultados os corpos que seriam do casal de empresários Claudio Meneghetti e Lilian Simioni no final da tarde deste sábado em Piracicaba, interior de São Paulo. Os dois corpos foram encontrados por volta das 11h, 11 dias após o casal desaparecer, e apresentavam traços de extrema violência segundo o delegado João Batista Camargo, titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais).

Segundo o delegado, as vitimas foram reconhecidas por familiares através de restos das vestes e objetos pessoais. Mas a identificação das vítimas só será possível, segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), após um exame de DNA devido ao estado avançado de decomposição dos corpos. A mulher estava com braços e pernas amarradas. Sua boca se apresentava vedada por fita crepe. O homem, também amarrado pelos membros inferiores e superiores, tinha ainda um ferimento no crânio, possivelmente de uma pedra encontrada próxima ao seu corpo.

De acordo com os policias do DIG, após centenas de ligações anônimas no decorrer de mais de uma semana, os corpos foram localizados próximo a um canavial, às margens de uma estrada rural, e o estado de putrefação - o que reforça a tese de que foram mortos no dia 15 de fevereiro. Naquele dia, três homens armados levaram o casal de sua residência na caminhonete S10 da família, além de eletrodomésticos e dinheiro. No imóvel, a polícia encontrou o corpo da empregada do casal, Suzana Parente Felipe, 57 anos. Ela foi asfixiada com um saco plástico. Dois dias depois, a polícia encontrou o veículo em Piracicaba.

O caso está em segredo de Justiça. Familiares declararam que nenhum pedido de resgate foi anunciado e afirmaram que as vítimas não tinham inimigos nem eram "milionárias". A filha única do casal, que estava concluindo um intercâmbio cultural na Europa, voltou ao Brasil para acompanhar o andamento do caso.

Segundo o delegado Camargo, as investigações vão continuar não mais como sequestro, porém como latrocínio. Os retratos falados de dois suspeitos, baseados em relatos de três testemunhas, foram divulgados pela policia na quarta-feira.



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