Centro de São Paulo registra recorde de roubos em 2023; quase 4 mil notificações

Entre janeiro e outubro deste ano, foram contabilizados pela SSP, 3.772 registros desse tipo de crime.

Centro de São Paulo registra recorde de roubos em 2023; quase 4 mil notificações | FOTO: Ilustração/Taba Benedicto/Estadão
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Violência, insegurança e medo: é o que vive diariamente a população no Centro da capital paulista. O número de roubos registrados na região da Rua 25 de Março e Praça da Sé, na cidade de São Paulo, atingiu o maior patamar da série histórica em 2023, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP).

Entre janeiro e outubro deste ano, foram contabilizados pela SSP, 3.772 registros desse tipo de crime. É o maior patamar desde 2001, quando começaram a ser monitorados os dados de violência da série histórica pela secretaria. O Centro paulista tem em média 12 roubos por dia, segundo o 1º Distrito Policial,

O porta-voz da Polícia Militar, major Rodrigo Vilardi, disse que cresceu o número de criminosos presos na região na comparação com o ano passado, mas admitiu que o combate da violência é um desafio para as autoridades.

“A Polícia sabe sim [quem são os assaltantes]. Só na região central, neste ano, de janeiro a outubro, foram mais de 5 mil criminosos presos. Um aumento de cerca de 20 a 30% em relação ao ano passado. Desde abril, na região do 1º DP, nós estamos com queda no número de furtos e roubos de cerca de mil roubos a menos, se a gente olhar de abril a outubro. Nós tivemos uma alta no começo do ano, até março, e depois nós estamos com queda [...] Mas obviamente, em virtude do alto número de furtos e roubos, que vinham crescendo desde 2002, ainda é um desafio para a Segurança Pública”, disse.

Em contrapartida, o governo de São Paulo disse que reforçou o policiamento na região com mais de 200 policiais militares que patrulham a área. A preocupação maior é com as compras de Natal e a decoração dos pontos turísticos, que atraem milhões de pessoas para o Centro nessa época do ano.

“O que está sendo proposto agora é que, além da prisão e do reforço do policiamento e da investigação dos crimes, nós precisamos que, na execução penal, depois de presos, se eles forem soltos em audiência de custódia ou em algum benefício penal [saidinha temporária], nós precisamos de mecanismos para que eles, quando saiam, não continuem praticando crimes”, afirmou o major Rodrigo Vilardi à TV Globo.



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