Clínica de estética clandestina pode ter infectado cliente com bactéria rara no DF

Clínica de estética clandestina pode ter infectado cliente com bactéria rara no DF

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O Distrito Federal confirmou o primeiro caso de infec??o no Pa?s por Mycobacterium arupense. A micobact?ria, considerada rara, infectou uma mulher que, segundo a Secretaria de Sa?de do DF (SES-DF), realizou procedimento est?tico em uma suposta cl?nica clandestina no Guar?. O nome da v?tima n?o foi revelado. Os sintomas causados pela contamina??o s?o n?dulos dolorosos, avermelhados e quentes nos locais de aplica??o de enzimas, abscessos de pus, feridas e febre.

Outras 14 pessoas que se submeteram ao tratamento est?tico no mesmo estabelecimento est?o inclu?das na lista de casos suspeitos de infec??o pela micobact?ria ? da mesma fam?lia da que causa tuberculose e lepra. De acordo com o subsecret?rio de Vigil?ncia ? Sa?de do DF, Joaquim Barros Neto, o local onde as v?timas foram contaminadas, uma casa no Guar?, n?o ? autorizado a realizar procedimentos est?ticos. Ele deveria funcionar apenas como casa de massagem.

Joaquim Barros Neto suspeita que o medicamento Lispostabil seja o causador das contamina?es pela micobact?ria. O nome do produto foi identificado em anota?es encontradas nas fichas de atendimento dos clientes. O subsecret?rio alerta que o medicamento, utilizado para fins de redu??o de gordura localizada, n?o est? registrado na Ag?ncia Nacional de Vigil?ncia Sanit?ria (Anvisa). Ou seja, seu uso n?o ? autorizado no Brasil.

?N?o se sabe como essa cl?nica teve acesso ao medicamento. Certamente, ele estava contaminado e chegou ao pa?s de forma contrabandeada?, destacou Joaquim Barros Neto. O caso da paciente que teve a infec??o confirmada foi constatado entre setembro e outubro do ano passado. Segundo o subsecret?rio, antes de detectar a doen?a, a v?tima teria procurado atendimento em um hospital de Bras?lia, mas a contamina??o n?o foi detectada. ?S? depois do pedido de ajuda ? Subsecretaria de Vigil?ncia ? Sa?de ? que uma junta m?dica descobriu a presen?a da micobact?ria no organismo da paciente. ? uma bact?ria dif?cil de ser descoberta, pois ela se desenvolve muito lentamente?, explica.

A SES j? tentou interditar a cl?nica, mas sem sucesso. Isso porque, a princ?pio, o local funciona como casa de massagem. Joaquim Barros Neto disse que a propriet?ria nega aplicar qualquer enzima para efeitos est?ticos. Ele conta que, ainda em 2007, a SES registrou boletim de ocorr?ncia contra a suposta cl?nica clandestina, mas at? agora a pol?cia n?o tomou provid?ncias.

Desde o caso confirmado da paciente contaminada por Mycobacterium arupense, a Subsecretaria de Vigil?ncia ? Sa?de mant?m um setor exclusivo para identifica??o e tratamento da bact?ria em quest?o no Laborat?rio Central de Bras?lia (Lacen). Segundo Joaquim Barros Neto, a confirma??o dos demais casos suspeitos pode ser demorada, chegando a at? 40 dias, uma vez que o exame laboratorial para identificar a presen?a da bact?ria ? bastante complexo. Qualquer pessoa que apresente sintomas de infec??o pela micobact?ria deve procurar o Lacen, localizado na 601 Norte. O telefone do laborat?rio ? o 3325-2621.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES