Coleta das digitais do goleiro Bruno gera queixa

Bruno e outros suspeitos chegaram de cabeça raspada no Departamento de Investigações

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Goleiro Bruno com a cabeça respada | Agência Estado
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Os oito suspeitos de participação no desaparecimento e possível assassinato de Eliza Samudio, incluindo o goleiro Bruno, que chegou com a cabeça raspada, deixaram no meio da tarde o Departamento de Investigações (DI), em Belo Horizonte, onde estavam desde as 8h30 da manhã desta quinta-feira. Eles estariam na delegacia preenchendo um formulário de vida pregressa, uma ficha onde constam todos os dados pessoais dos suspeitos.

O delegado Edson Moreira, presidente do inquérito, disse no início da manhã de hoje que eles iriam até a delegacia para identificação criminal, que inclui a coleta de digitais. Mas a assessoria de imprensa da polícia civil desmentiu o delegado, alegando que esse procedimento não seria feito.

Stanley Gusman, representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Minas Gerais, está na delegacia acompanhando tudo que acontece. Ele ficou sabendo da coleta de digitais e resolveu conferir o trabalho dos investigadores, já que o procedimento deveria ser feito com a presença de alguém da OAB. "Firmamos um acordo e não fomos avisados. Na ótica da OAB este é um procedimento inoportuno já que os suspeitos não são obrigados a produzir provas contra si. E as digitais podem ser usadas de alguma forma nas investigações.", afirmou Gusman.

Embora tenha sido negado pela assessoria de imprensa da Polícia Civil, o advogado do pai de Eliza, Sérgio Barros, comfirmou a coleta de digitais. "Vi quando o Bola (ex-policial civil, Marcos Aparecido dos Santos) coletava as digitais. Trata-se de um procedimento comum quando o inquérito chega na fase final", afirmou Barros.

Até o momento a assessoria da polícia civil não confirmou a informação da coleta de digitais. E o delegado Edson Moreira disse apenas que não vai conceder entrevista coletiva nesta quinta-feira. Pelas declarações dos advogados das partes envolvidas e de acordo com fontes ligadas às investigações, o inquérito deve ser encerrado até esta sexta-feira. Antes de seguir para o Ministério Público, que é responsável pelo oferecimento de denúncia, a polícia vai decidir por quais crimes os suspeitos serão indiciados.



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