Comerciantes pedem reforço policial para Vila Irmã Dulce

Nos últimos cinco anos, a realidade aponta que a maioria dos comerciantes adotaram grades em seus estabelecimentos

Os policiais são bons, falta apenas condições de trabalho a eles, disse o comerciante | Reprodução / Rede Meio Norte
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Pressão psicológica, medo e vontade de fechar os estabelecimentos. Essa é a realidade vivida por empresários e comerciantes da Vila Irmã Dulce, zona Sul de Teresina.

Todos têm uma história triste para contar, eles são assaltados e intimidados por bandidos. Nos últimos cinco anos, a realidade aponta que a maioria dos comerciantes adotaram grades em seus estabelecimentos para atender sua clientela, eles atendem e se sentem sem liberdade. ?A gente vive dessa forma, de grade na porta. Se abrirmos é um perigo muito grande porque a todo instante passam assaltantes por aqui?, disse a comerciante, Joana Ferreira.

No bairro Esplanada, há locais que os assaltantes adotam como rota de fuga, sempre em direção ao matagal.

?Os assaltantes são menores, eles não têm respeito nenhum por ninguém. Aqui, tem um matagal, se eles entram nesse lugar, como é que a polícia vai pegar??, afirmou o aposentado Antonio Gomes.

Um Posto de Policiamento Ostensivo (PPO) foi desativado há vários anos e atualmente é utilizado por bandidos que ficam à espreita para esperar o momento certo de fazer os assaltos. ?A gente corre muito risco, mas o meu maior medo é quando a noite chega. Eu já trabalho assustada", diz a comerciante Ângela Maria.

Na Vila Irmã Dulce, outra comerciante explica que é preciso melhorar o atendimento na Delegacia. Aqui todo dia tem um assalto. Se você for assaltado e for denunciar, não adianta porque eles não resolvem nada?, disse uma dona de casa que também é comerciante.

Um empresário dono de duas lojas que não quis se identificar afirma que já foi assaltado cinco vezes. ?Todo dia tem um assalto! Os policiais são bons, falta apenas condições de trabalho a eles."

Na manhã desta terça-feira, 15, a equipe da Rede Meio Norte esteve na delegacia do bairro e apenas foram encontrados o escrivão, o delegado e um agente de polícia. Está constatado: a estrutura é mínima. Eles admitem que desta forma não dá para sair do prédio.

?Eu estou sozinho e não posso fazer nada. Para almoçar, a gente pede os garotos para ir comprar nossa refeição. Eles ficam aqui ajudando a gente, o pessoal da comunidade ajuda?, afirmou o escrivão da Delegacia.

?Eu recebi vários representantes de moradores da Vila Irmã Dulce e afirmo que eles têm razão, pois o serviço não está sendo prestado à contento. A gente está tentando aumentar o efetivo, mas tem que reconhecer que a população tem razão?, afirmou o delegado James Guerra.



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