Mãe condenada por matar filhas gêmeas com veneno é detida

Ela adicionou veneno à mamadeira das meninas, que tinham 8 meses.

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Mãe condenada por matar filhas gêmeas com veneno é detida | Polícia Civil / Divulgação
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro, com o apoio de agentes do Distrito Federal, prendeu nesta quarta-feira (19) Maria Elizete de Jesus, 32 anos, condenada, em 2006, a 28 anos pelo assassinato morte das duas filhas gêmeas dela. De acordo com a polícia, Maria Elizete misturou veneno para matar ratos na mamadeira das crianças, que tinham na época oito meses de idade.

O crime foi cometido em 2006, na comunidade do Rio das Pedras no Rio de Janeiro. Na delegacia, a mulher disse que se arrepende de ter matado as filhas. Segundo ela, o crime foi uma vingança contra o ex-marido.

No depoimento prestado em setembro de 2006, Maria Elizete disse que colocou uma colher de chá do veneno conhecido como "chumbinho" em cada uma das duas mamadeiras das filhas. Em seguida, pegou uma das meninas no colo e deu a primeira mamadeira. Depois, pegou a outra filha, colocou em seu colo e deu a segunda mamadeira.

A mulher disse que saiu para trabalhar e que cerca de uma hora e meia depois recebeu um telefonema informando que as crianças tinham passado mal. Maria Elizete pediu por telefone para que os médicos dessem um pouco de água para as crianças. Ao chegar no hospital, foi informada da morte das crianças.

Maria Elizete foi presa no Varjãox, por volta de 14h. De acordo com o delegado Ricardo Viana, da 9ª DP, a mulher ficou detida no Rio de Janeiro por cerca de um ano, aguardando pelo julgamento. Neste período, a Justiça concedeu a ela o direito de aguardar pela audiência em liberdade. Foi quando Maria Elizete fugiu do Rio de Janeiro e passou a viver em outras regiões do país.

A polícia do DF sabe que Maria Elizete viveu por alguns meses na Bahia antes de vir para o Distrito Federal. A mulher trabalhava há oito meses, segundo as investigações, como doméstica numa casa do Lago Norte. A residência pertence a um casal de idosos.

O delegado afirma que os proprietários foram até a delegacia após saberem da prisão da funcionária. "Eles demonstraram surpresa, mas disseram que nunca notaram nada de estranho no comportamento dela [Maria]. O casal até trouxe comida para ela aqui na delegacia", disse Viana.

O delegado afirma que se os proprietários tivessem procurado informações sobre Maria Elizete antes de contratá-la, certamente seriam informados sobre o crime cometido pela mulher. "Aqui nós teríamos condições de consultar o registro dela [Maria] em qualquer região do país", afirma o policial.

Segundo ele, Maria não tinha passagens na polícia do DF. Agora, ela será levada de volta para o Rio de Janeiro para cumprir a pena.



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