Conheça o homem que abusava de cadáveres: “Visitou o necrotério 444 vezes”

Fuller abusou de mais de 100 corpos de mulheres e meninas entre os anos de 2007 e 2020. Os casos aconteciam no hospitais da cidade de Kent

Conheça o homem que abusava de cadáveres: "Visitou o necrotério 444 vezes" | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A polícia britânica concluiu que o funcionário David Fuller, abusava sexualmente de cadáveres nos hospitais onde trabalhava. Segundo eles os acaso aconteceram por "falhas graves" no estabelecimento. Fuller abusou de mais de 100 corpos de mulheres e meninas entre os anos de 2007 e 2020. Os casos aconteciam no hospitais da cidade de Kent.

Jonathan Michael, responsável pelo inquérito que investiga o caso, disse à imprensa britânica que "houve oportunidades perdidas para questionar as práticas de trabalho de Fuller". Ainda segundo Michael o caso dos abusos  causou choque e horror em todo o nosso país e além". 

Ao todo foram feitas mais de 17 recomendações para que  "atrocidades semelhantes", possam ser prevenidas. Elas incluem: instalação de câmeras nos necrotérios, pessoas do serviço funerário sempre acompanhadas e que os cadáveres não sejam deixados fora dos frigoríficos durante a noite.

Natural de Heathfield, no condado de East Sussex, o funcionário trabalhou durante três décadas como supervisor de manutenção em hospitais da região. Ele acessava o local com um cartão magnético em horários sem funcionários ou vigilância. Somente em um ano, Fuller chegou a visitar o necrotério 444 vezes.

A idade dos cadáveres variava entre nove e cem anos. Em declaração ao Parlamento, a ministra da saúde, Maria Caulfield, disse: "Quero pedir desculpas profundamente em nome do governo e do NHS (serviço de saúde britânico), e assumir o compromisso de que lições serão aprendidas".

Ela continua: “Acolhemos com satisfação o relatório e garantimos que haja uma resposta completa às recomendações na primavera (do Hemisfério Norte) de 2024, e que as lições sejam aprendidas em todo o NHS, para que nenhuma família tenha de passar por essa experiência novamente", disse.

Outra parte da investigação sobre os abusos foi lançada em julho deste ano. Ela teve como base analisar a forma como cadáveres são tratadas no país, isso envolve as condições de necrotérios privados, ambulâncias privadas e agências funerárias. A consolidação do inquérito deve ser divulgada em 2024.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Avalie a matéria:
Tópicos
SEÇÕES