Conheça Tandera, o miliciano acusado de mortes com requinte de crueldade

As evidências apresentadas incluem cenas de decapitação, mortes por tiros, amputações, humilhação e zombaria das vítimas.

Miliciano Tadera usa vários disfarces para fugir da polícia e não ser reconhecido | Reprodução
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Foi divulgada pelo Ministério Público do Rio uma denúncia contra a milícia liderada por Danilo Dias Lima, também conhecido como Tandera. A denúncia inclui vídeos, imagens e relatos da violência praticada pelo grupo paramilitar, que atua principalmente na Baixada Fluminense, nas cidades de Seropédica, Queimados e Nova Iguaçu. As evidências apresentadas incluem cenas de decapitação, mortes por tiros, amputações, humilhação e zombaria das vítimas.

Um vídeo de pouco mais de dois minutos mostra a decapitação de seis jovens em 2018, enquanto outro material revela a morte de dois rapazes em 2020, baleados na cabeça por terem cometido roubos em áreas dominadas pelo grupo. 

De acordo com a investigação, os vídeos mostram o antes, o durante e o depois das execuções, realizadas para intimidar e controlar os moradores e rivais do grupo. Os conteúdos foram encontrados pelo Ministério Público em dispositivos pessoais, como celulares e computadores, pertencentes a membros da milícia

No material de 2018, Tandera é visto decapitando um dos jovens enquanto ainda estava vivo. Os corpos foram colocados em fila e suas cabeças posicionadas entre as pernas. O miliciano até tirou uma "selfie" com os corpos ao fundo. No vídeo de 2020, ele é visto virando a cabeça de um dos mortos com o pé. Durante a investigação, Tandera foi identificado pelo tênis que usava - um par da marca italiana Dolce & Gabbana.

Tandera utiliza disfarces, como pintar a barba, usar perucas, boinas e óculos, para evitar ser reconhecido e preso. No entanto, essa estratégia foi descoberta pelos agentes do Ministério Público a partir de selfies tiradas pelo miliciano após a quebra do sigilo telefônico durante a investigação. Na última quarta-feira (3), Tandera e outras 16 pessoas foram alvos de uma operação conjunta com a Polícia Civil.



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