Consumo de droga por adolescentes também é alto em São Luís, capital do Maranhão

O dado coloca São Luís em 9º lugar entre as capitais brasileiras com maiores índices

Drogas em São Luís | Imirante
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Um percentual de 9,3% de estudantes de 13 a 15 anos de idade em São Luís já usou drogas ilícitas como maconha, cocaína, crack, cola, loló, lança-perfume e ecstasy. Esse é um dos números que revela a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com alunos do 9º ano (antiga 8ª série) do Ensino Fundamental.

O dado coloca São Luís em 9º lugar entre as capitais brasileiras com maiores índices. O percentual mais preocupante foi encontrado em Curitiba, com 13,2%, e o menor, em Macapá, com 5,3%. A pesquisa foi feita em municípios das capitais brasileiras e no Distrito Federal, por meio de convênio firmado com o Ministério da Saúde.

A Pense revelou que 30,5% dos alunos entrevistados já tiveram relação sexual e desse total 24% não havia usado preservativo na última relação. A menor freqüência de uso preservativo foi observada em São Luís, com 68,3%, e a maior em Rio Branco, com 82,1%.

Um dos objetivos da pesquisa é o de ampliar o conhecimento acerca das características de saúde da população adolescente brasileira. E, considerando todas as capitais pesquisadas, constatou-se que a freqüência dos estudantes que viviam sem a presença da mãe e do pai na residência foi de 5,2% para o conjunto das capitais, sendo a maior porcentagem em São Luís com 10,5% e a menor em Belo Horizonte, com 3,5%.

A pesquisa segue as normas e as diretrizes utilizadas em âmbito internacional e nacional para levantamentos envolvendo sujeitos humanos, em particular adolescentes, para conhecer e dimensionar os diversos fatores de risco e de proteção à saúde desse grupo. Para tanto, foi utilizado como referência para seleção da amostra o cadastro das escolas públicas e privadas listadas no Censo Escolar 2007, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, do Ministério da Educação (INEP/MEC).

Hábitos - Para traçar um perfil dos hábitos e costumes dos estudantes nas capitais brasileiras, o IBGE também investigou que mais da metade dos estudantes são inativos ou insuficientemente ativos no que se refere à prática de atividade física. Os maiores percentuais de estudantes inativos ou insuficientemente ativos ocorreram em São Luís, com 65,8%, e Maceió com, 64,5%. Já os menores percentuais foram constatados em Florianópolis, com 48,5%, e Curitiba com 49,0%.

Para traçar um perfil do consumo de alimentos ingeridos pelos estudantes, a pesquisa identificou que 37,2% dos alunos bebem refrigerantes em cinco ou mais dias na semana anterior à investigação ? na capital maranhense, o percentual foi de 25,3%. Em todas as capitais e Distrito Federal, o consumo de guloseimas, no total de 50,9%, superou o de frutas frescas, que foi de 31,5%, e o mesmo ocorreu com o consumo de refrigerante. A ingestão de guloseimas em cinco dias ou mais da semana anterior à pesquisa foi maior entre os estudantes do sexo feminino com 58,3% do que entre os de sexo masculino com 42,6%.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Avalie a matéria:
Tópicos
SEÇÕES