Corpo de jovem encontrado com vela na boca

Outro suspeito do crime, um pai de santo, prestou depoimento no 33º Distrito Policial (DP)

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Uma diarista de 17 anos foi encontrada morta com uma vela preta na boca no Rodoanel Mário Covas, na região de Perus, na Zona Norte de São Paulo, na tarde de quarta-feira (6). A polícia suspeita que a jovem foi vítima de ritual de magia negra. Uma operadora de telemarketing de 31 anos confessou o crime, segundo a Agência Estado.

Outro suspeito do crime, um pai de santo, prestou depoimento no 33º Distrito Policial (DP), de Pirituba, e foi liberado. Segundo o delegado titular Antero Leonardo Bianchi, ainda não está claro se ele participou do crime.

Desaparecida desde sábado, Rosana da Silva Nascimento foi reconhecida por parentes no Instituto Médico Legal (IML). O corpo, porém, não foi liberado, pois exames das digitais do cadáver não foram conclusivos devido ao seu avançado estado de putrefação. Segundo funcionários do instituto, a liberação acontece apenas após exames de DNA.

A jovem desapareceu no sábado (2) com a filha de 3 meses. Com base no estado de decomposição, peritos dizem acreditar que ela foi morta naquele dia.

A sogra da diarista procurou a Polícia Civil no domingo (4) e relatou que sua nora havia dito na manhã do dia anterior que iria almoçar com a mãe e, em seguida, faria faxina na casa de uma conhecida. Desde então, ela não foi mais localizada.

Um adolescente de 17 anos que era companheiro de Rosana e pai da criança decidiu investigar o caso. Após ligar para diversas pessoas que poderiam ter entrado em contato com a jovem, ele desconfiou da operadora de telemarketing de 31 anos que havia contratado os serviços da adolescente.

Ao descobrir o endereço da mulher, ele passou a noite de domingo e a madrugada de segunda (4) em frente a sua casa, na Vila Mirian, Zona Oeste. Por volta das 7h30, ele viu a operadora sair do local com a menina de 3 meses no colo.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, os dois foram até o 33º Distrito Policial (Pirituba). À polícia, a mulher contou que a diarista havia pedido ajuda para fugir do companheiro. A jovem teria levado sua filha até a casa da operadora e, em seguida, saído. Desde então, ela não foi mais vista, de acordo com o relato da mulher. patroa de Rosana, confessou o assassinato, segundo a polícia. A prisão temporária da suspeita foi pedida à Justiça.

A operadora é a principal suspeita do crime. Segundo parentes de Rosana ouvidos pela Agência Estado, a mulher de 31 anos é ligada a magia negra. "Minha cunhada era feliz. Essa patroa se encantou com a criança dela", disse a pedagoga Graziele Ramos. A criança foi devolvida ao pai. Policiais do 33º DP e do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investigam o assassinato.



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