Difamação: No Piauí, crime contra a honra é o mais comum na internet

No Piauí, desde que foi criada a Delegacia Especializada em Crimes Virtuais, não param de chegar denúncias.

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Crime contra a honra é o mais comum na Internet | Reprodução
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A cada ano que passa, a internet vem se consolidando como um dos principais meios de comunicação e fonte para troca de informações, mas ao tempo em que o acesso à rede mundial de computadores continua a crescer, evidenciam-se também os riscos e a vulnerabilidade da rede. Informações pessoais são bombardeadas sobretudo pelas redes sociais, assim como a audácia cada vez maior de criminosos que utilizam a rede para praticar seus crimes, desde a difusão de vírus, até mesmo roubando senhas e informações confidenciais.

No Piauí, desde que foi criada a Delegacia Especializada em Crimes Virtuais, não param de chegar denúncias.

Crimes como furtos, extorsão, ameaças, violação de direitos autorais, pedofilia, estelionato, fraudes com cartão de crédito, desvio de dinheiro de contas bancárias são relatados, mas a grande maioria de casos são contra a honra.

?A maioria dos casos que chegam até nós são crimes de injúria, calúnia e difamação. Mas outros casos como estelionato e furto mediante fraude, crimes cometidos em operações bancárias, fraudes bancárias, também acontecem muito?, afirma a delegada Érika Mourão, responsável pela delegacia especializada no Piauí.

Até então, quando não havia delegacia especializada, muitos casos ficavam sem solução. Como o que aconteceu com a empresária Juliana Oliveira. Há pouco tempo ela teve sua senha de e-mail roubada e suas informações pessoais divulgadas. Como ainda não existia a delegacia, ela nada fez, mas se sentiu bastante prejudicada pelo ocorrido.

?Mandaram e-mails em meu nome, usaram o conteúdo de alguns e-mails, como fotos, e algumas pessoas que se sentiram ofendidas, inclusive, deixaram de falar comigo pensando que eu fui a responsável pelo vazamento das informações ou fotos. Desconfiam quem sejam os responsáveis, inclusive porque essas pessoas falavam para terceiros de informações que só haviam no e-mail, mas não tive como provar na época e depois de um tempo pararam de me importunar?, explica.

Atualmente, a delegacia serviu para dar um suporte a esses casos. ?As pessoas vêm pra fazer registro de ocorrência e a gente vai prosseguir a investigação. Caso tenha identificado a pessoa que causou, já que a maioria dos casos são crimes contra honra, é encaminhado à Justiça. Quando não o identifica, temos que fazer pedidos ao juiz para identificar e a gente prossegue a investigação?, explica a delegada Érika Mourão.



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