Criminosos usam sms de celular para comprar droga e arma e monitorar PM

No celular do matuto, estavam conversas entre os integrantes da quadrilha

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Criminosos das favelas Nova Holanda e Parque União, no Complexo da Maré, usavam um aplicativo para troca de mensagens entre celulares para negociar armas e drogas e monitorar a movimentação policial nas comunidades. Com a prisão de Sidinei da Silva Araujo, o Mangustão, de 42 anos ? apontado como o maior fornecedor desses locais, policiais da 6ª DP (Cidade Nova) apreenderam um aparelho com esse programa.

No celular do matuto, estavam conversas entre os integrantes da quadrilha. Em uma das mensagens, Sidinei oferece drogas aos comparsas: ?Pó do bom direto da Bolívia, preço bom também: R$ 11 mil.? No texto seguinte, ele avisa: ?Bom dia, amigos. Ainda temos pó para vender, está acabando.? Em outro trecho, ele põe a venda uma pistola com dois pentes por R$ 7.500.

De acordo com as investigações, Sidinei tem uma fazenda com plantações de maconha e haxixe no Paraguai. Ele viajava frequentemente e trazia drogas e armas para abastecer as favelas da Maré. Por causa da ocupação do complexo, o criminoso mudou-se para o Jacarezinho e foi preso quando bebia com amigos, em um bar a dez metros da UPP da comunidade. Minutos depois, os bandidos já trocavam mensagens entre eles com a notícia da prisão.

- Nas mensagens, percebemos que eles monitoravam em tempo real os passos dos PMs da UPP. Se antes eles empinavam pipas e soltavam fogos, agora fazem isso com sofisticação, pelo celular - garantiu o delegado Antenor Lopes.



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