CRM apura se médicos “não fizeram nada” para salvar homem que morreu sobre copo

Corpo foi velado durante toda quarta-feira (21) na casa da família dele.

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MIlitar morreu após cair com taça de vidro no bolso. | Reprodução
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O corpo do sargento da Marinha, Fábio dos Santos Maciel, será enterrado na manhã desta quinta (22), a partir das 9h (hora local), no Cemitério Parque Tarumã, na Zona Oeste de Manaus. Ele morreu ao sair da festa do próprio casamento, no Rio de Janeiro, quando caiu sobre um copo de tulipa que estava no bolso dele, levando a um corte na veia femulral do noivo.

Durante toda quarta-feira (21), o corpo do sargento foi velado na casa da família, localizada também na Zona Oeste de Manaus. A cerimônia, restrita a familiares e amigos de Fábio, contou com a presença da esposa dele, a qual mora no Rio de Janeiro.

"Ele era mais que um primo, era um irmão. Dias antes do casamento, eles [ sargento e a esposa] ficaram na minha casa na Ilha do Governador. Minha mãe foi a madrinha do casamento", lamentou o primo do sargento, Alan Maciel, de 29 anos, durante o velório em Manaus. Outro primo da vítima, André Alexandre, 34, disse que tudo não passou de um grande tragédia, poise, segundo ele, é tradição dos fuzileiros navais colocar uma taça no bolso.

Na última quarta-feira (21), o Conselho de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) informou que vai abrir sindicância para apurar as causas da morte do sargento da Marinha. O objetivo é verificar se houve o acompanhamento de um médico ou enfermeiro durante a transferência de Fábio da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para o Hospital Paulino Werneck, ambos na Ilha do Governador.

Familiares da vítima afirmam que a falta de equipamentos necessários na UPA para realizar o socorro atrapalhou no atendimento ao noivo. "Os médicos estavam descansando e não fizeram nada. Foi preciso que um outro colega deles chegasse e fizesse um alvoroço lá dentro", afirmou Antônio Marcos Salazar, cunhado de Fábio.

Segundo a secretaria secretaria municipal de Saúde, o noivo chegou morto ao Hospital Paulino Werneck.

O Conselho informou ainda que o Hospital municipal Paulino Werneck, para onde o sargento foi encaminhado, não tem condições para atender vítimas graves. O órgão quer ter acesso ao laudo do IML e disse que vai investigar o hospital e também a UPA.



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