Defesa de Bruno reforça pedido de transferência para Montes Claros

Bruno está preso em Contagem, mas tem contrato com Montes Claros FC.

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Os advogados que defendem o goleiro Bruno, preso em Contagem, entregaram à Secretaria de Estado de Defesa Social um reforço do pedido de transferência do detento para Montes Claros. Apesar do pedido, o juiz da Vara de Execuções Penais desta cidade já adiantou que não aceitará a mudança. Bruno cumpre pena de 22 anos de prisão pelo sequestro e morte de Eliza Samudio, e pelo sequestro do filho que teve com ela. O crime foi em 2010.

O goleiro assinou em 28 de fevereiro um contrato de cinco anos com o Montes Claros FC, time de mesmo nome da cidade, no Norte de Minas. Atualmente, o grupo está no Módulo II do Campeonato Mineiro. Em março, o juiz da Vara de Execuções Criminais de Montes Claros, Francisco Lacerda de Figueiredo, recusou a ida do goleiro, alegando que o Presídio de Montes Claros não tem condições de recebê-lo.

A intenção dos advogados de defesa era reforçar com a secretaria que o juiz da Vara de Execuções Penais de Contagem Wagner Cavallieri, não se opunha à transferência do goleiro para Montes Claros. Este documento foi anexado a um pedido de permuta por outro detendo preso na cidade do Norte de Minas.

Figueiredo adiantou que recebeu o pedido de troca do detento pelo goleiro Bruno, mas que já respondeu à secretaria que não concorda com a permuta. O objetivo do magistrado é diminuir o número de internos no presídio da cidade, e não trocar um por outro, segundo o próprio juiz.

O caso

Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.

Em março de 2013, Bruno foi considerado culpado pelo homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado da jovem. A ex-mulher do atleta, Dayanne Rodrigues, foi julgada na mesma ocasião, mas foi inocentada pelo conselho de sentença. Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo de Bruno, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, já haviam sido condenados em novembro de 2012.

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi condenado a 22 anos de prisão. O último júri do caso foi realizado em agosto e condendenou Elenilson da Silva e Wemerson Marques ? o Coxinha ? por sequestro e cárcere privado do filho da ex-amante do goleiro. Elenilson foi condenado a 3 anos em regime aberto e Wemerson a dois anos e meio também em regime aberto.



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