Delegada incentiva denúncia de agressão às LGBT em THE

Os crimes mais comuns registrados na delegacia hoje, segundo a delegada, são ameaças, injúria, difamação e lesão corporal

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Os casos de violência contra a população LGBT e sobretudo os travestis ainda estão bastante presentes na nossa sociedade. Para combater, uma das formas mais eficazes ainda é a denúncia. A delegada titular da Delegacia de Defesa e Proteção aos direitos humanos e repressão às condutas discriminatórias, Érica Mourão, afirma que hoje as travestis estão denunciando mais os casos de agressão sofridos por elas.

Os crimes mais comuns registrados na delegacia hoje, segundo a delegada, são ameaças, injúria, difamação e lesão corporal. Os maiores agressores são vizinhos e também familiares. No entanto, as maiores agressões são sofridas pelas travestis que trabalham com prostituição. ?As travestis que trabalham à noite são alvo fáceis, por se exporem mais, mas as maiores agressões vêm mesmo de pessoas mais próximas, como vizinhos e até pessoas da família?, disse a delegada.

Érica afirma ainda que ao chegar no local, as travestis são atendidas por ela, que analisa se o caso deve ou não ir para a Justiça. Para os crimes de menor potencial é aberto Termo Circunstanciado de Ocorrência. ?Hoje elas estão denunciando, elas vão à delegacia e relatam o fato?, reiterou.

Para a coordenadora do Grupo Piauiense de Travestis e Transexuais (GPTRANS), Joseane Borges, o preconceito ainda é muito forte e é ele que impulsiona quase totalidade desses crimes, mas ela afirma ainda que já houve muitos avanços no que se refere à diminuição desse preconceito. ?O preconceito ainda não acabou, esse é um trabalho contínuo de combate a essa prática. Mas já se avançou muito. Hoje nós podemos sair nas ruas e termos nossa liberdade de expressão respeitada. As travestis são pessoas normais como todas as outras e precisam ter seus direitos respeitados?, pontuou.

Se antes esses crimes ficavam escondidos, hoje elas estão buscando mais seus direitos e denunciando os crimes contra elas. ?Hoje nós já temos leis que nos protegem e não somos mais obrigados a esconder os atos violentos?, completou a coordenadora do Grupo GPTRANS.



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