Detidos pela PM admitem ter recebido ordens para atacar UPPs

Grupo foi perseguido pela PM e detido em Jacarepaguá, na Zona Oeste. Ordem teria partido de chefes do tráfico das favelas da Praça Seca e Covanca.

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Detidos pela PM no Rio admitem ter recebido ordens para atacar UPPs | Reprodução/Internet
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Um homem e dois menores foram detidos na noite desta sexta-feira (14) em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, depois de serem perseguidos por uma viatura da PM. Segundo informações do 18º BPM (Jacarepaguá), os três admitiram ter recebido ordens de chefes do tráfico das favelas da Praça Seca e Covanca para realizar atos de violência contra bases de Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) e delegacias.

O carro em que o grupo estava chamou a atenção dos policiais ao passar em alta velocidade por uma avenida movimentada da região. Os bandidos chegaram a atirar contra os policiais, mas eles não revidaram. Devido ao trânsito, os criminosos deixaram o veículo e fugiram correndo, mas foram capturados pela polícia. A ocorrência foi registrada na 32º DP (Taquara).

Luta continua

O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame afirmou na sexta-feira que o processo de pacificação não pode parar.

"Essa é a nossa luta e vai continuar. O Rio de Janeiro perde e tem uma derrota inqualificável se houver qualquer tipo de redução nesse processo de pacificação", disse Beltrame.

Plano para matar chefe de UPP

O serviço de inteligência da Polícia Civil interceptou uma ligação entre traficantes da Vila Cruzeiro, no Conjunto de Favelas da Penha, Subúrbio do Rio, que falavam de um plano para assassinar o comandante da UPP Parque Proletário, major Bruno Amaral. O Disque-Denúncia também recebeu duas denúncias sobre a intenção de criminosos de matar o titular da 45ª DP (Alemão), Felipe Cury, como mostrou o RJTV nesta sexta-feira.

De acordo com as investigações, um atirador ficaria no alto de uma laje para atirar contra o major Bruno Amaral, quando ele saísse da sede da UPP. O conteúdo da conversa foi enviado para a Secretaria de Segurança Pública e para a Polícia Militar.

A Polícia Civil descobriu o plano dos criminosos após a morte do subtenente da UPP da Vila Cruzeiro, Leidson Acácio Alves Silva, o quarto morto nos Conjuntos de Favelas da Penha e do Alemão entre fevereiro e março.

Na favela Nova Brasília, no Alemão, traficantes mataram a tiros o soldado Rodrigo Paes Leme. O autor dos disparos seria Igor Cristiano de Freitas, que está foragido. Marcelo Pereira da Silva Júnior, de 21 anos. A polícia também identificou dois suspeitos de participarem da morte da soldado Alda Castilho, no Parque Proletário, em fevereiro: Marcelo Pereira Junior, de 21 anos, que já está preso, e Ramires Roberto da Silva, também de 21, ainda foragido.

As investigações ainda não revelaram o nome dos envolvidos na morte de outros dois PMs na Vila Cruzeiro. Os soldados Wagner Vieira da Cruz, morto no início de março, e Melquiseque Basílio, em novembro.



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