Dirceu ganha delegacia móvel para atender crimes contra dignidade

A delegacia foi instalada na quarta-feira, dia 01 de julho

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A região do Grande Dirceu foi contemplada com a instalação, pela primeria vez em Teresina, de uma delegacia móvel, para apurar crimes de abuso de autoridade, tortura contra afrodescendentes, racismo, injúria racial, crimes praticados em face de deficientes físicos, todos os crimes originários de condutas homofóbicas, em face da população LGBT, e ainda crimes contra a intolerância religiosa, de preconceito e de ódio.

A delegacia foi instalada na quarta-feira, dia 01 de julho, na Unidade Escolar Porfessora Maria do Carmo Reverdosa da Cruz, localizada no bairro Dirceu Arcoverde I, na zona Sudeste de Teresina, através da Delegacia de Defesa dos Direitos Humanos e Repressão às Condutas Discriminatórias, criada por Lei, em 2004, para reprimir atos que atentem contra a dignidade da pessoa humana, que tem o delegado Emir Maia Neto como titular.

Segundo ele, a região do Grande Dirceu foi escolhida para dar início ao trabalho, depois de serem discutidas as problemáticas relacionadas aos serviços oferecidos pela delegacia, com movimentos sociais, Coordenadoria de Direitos Humanos da Sasc (Secretaria da Assistência Social e Cidadania),tendo em vista o crescente número de denúncias de injúria racial. “Nós decidimos levar a delegacia móvel onde ela não vai. E na Escola Maria Reverdosa, em outubro de 2014, houve um crime de injúria racial, envolvendo dois alunos. Por conta disso, a escola foi escolhida como símbolo de um trabalho de conscientização e prevenção de denúncias, que não chegam à delegacia”, ressalta.

O delegado diz ainda que o objetivo da delegacia é orientar a população e prevenir a ocorrrência de crimes e receber denúncias. A caravana passou o dia na Escola Maria do Carmo Reverdosa, onde foram ministradas palestras de conscientização, pela professora Lourdinha, representante do Ministério da Justiça; professora Conceição, coordenadora estadual de Direitos Humanos; pelo conselheiro Dimas; pelo professor e antropólogo, Arnaldo, pela diretora da Escola Maria Reverdosa, Kátia Fernandes, e pelo delegado Emir Maia Neto.



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