Dois jornalistas são mortos a tiros na Colômbia; terceira pessoa ferida

Os dois viajavam de carro entre os municípios de El Copey e Fundación, quando foram abordados por dois criminosos que dispararam contra eles.

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Jornalistas mortos na Colômbia | Reprodução
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Dois jornalistas foram mortos neste domingo (28) quando voltavam da cobertura de uma festa popular no Caribe colombiano, revelou a Fundação para a Liberdade de Imprensa (Flip), da ColômbiaA informação foi confirmada pela polícia. 

Leiner Montero Ortega, de 37 anos, e Dilia Contreras Cantillo, de 39 anos, trabalhavam no portal Sol Digital de Fundación, no norte do país. 

Leiner Montero e Dilia Contreras foram abordados por dois criminosos, segundo a Polícia | FOTO: Reprodução

Segundo o coronel Andrés Serna, comandante da polícia de Magdalena, os dois viajavam de carro entre os municípios de El Copey e Fundación, quando foram abordados "por dois criminosos em uma motocicleta" que "dispararam com uma arma" contra eles. O ataque também deixou um ferido "que está recebendo atendimento médico", explicou Serna, que não especificou se também é jornalista.

Segundo a Fundação para a Liberdade de Imprensa, os autores do homicídio e as razões da morte dos dois jornalistas ainda são desconhecidos, embora tenham ocorrido numa região dominada por vários grupos criminosos e ligados ao tráfico de droga.

Ato de intolerância

Um vídeo publicado por volta das 19h30 de sábado na página do Sol Digital no Facebook mostra várias pessoas reunidas nas festas populares do município de Santa Rosa de Lima, a cerca de 16 quilômetros de Fundación. 

De acordo com as primeiras investigações, o ataque estaria relacionado a um "ato de intolerância" durante a celebração, expressão usada pelas autoridades colombianas para se referir a discussões e agressões físicas. 

Violência contra jornalistas

A Fundação para a Liberdade de Imprensa pediu que as autoridades "considerem o trabalho jornalístico de Leiner e Dilia", que também era diretora do portal "La Bocina". 

Segundo o relatório mais recente dessa ONG colombiana, a violência contra jornalistas no país aumentou em 2021 e 768 profissionais foram vítimas de algum tipo de agressão, incluindo um assassinato.

Desde a assinatura do acordo de paz com a ex-guerrilha das Farc em 2016, dez repórteres foram assassinados. 

A Colômbia ocupa o terceiro lugar entre os países mais perigosos para o exercício da profissão na América Latina, atrás de Venezuela e México, segundo a Repórteres Sem Fronteiras.

Com informações de O Globo e agências internacionais



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