Dono de grife famosa tem mãe e sobrinha mortas no Rio de Janeiro

A mãe e a sobrinha do empresário Beto Neves, dono da marca Complexo B, foram assassinadas a tiros, no fim da manhã desta terça-feira em São Gonçalo

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O noivo da sobrinha de Beto Neves, Rafany Pinheiro, também foi assassinado | Foto: Reprodução / Facebook
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A mãe e a sobrinha do empresário Beto Neves, dono da marca Complexo B, foram assassinadas a tiros, no fim da manhã desta terça-feira, numa casa em Venda da Cruz, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. O empresário anunciou a perda em seu perfil no Facebook: ?Acabo de perder minha mãe e sobrinha. Assassinato. O que fazer meu Deus?. O noivo da sobrinha do empresário também foi morto.

Segundo informações do 7º BPM (Alcântara), uma equipe está na residência, na Travessa da Cruz. Ainda não há informações sobre a motivação do crime.

Centenas de amigos - a maioria ligada ao mundo da moda - postam mensagens de apoio a Beto no Facebook. Entre eles, o ator Luis Salem: "Beto, conta comigo, tô aqui pra qualquer coisa".

Os mortos foram identificados como Linete Loback Neves, de 65 anos, Manuella Neves da Câmara Coutinho Bouri, de 22, e Rafany Pinheiros, de 23. Os noivos trabalhavam na Complexo B.

Mãe de Manuella, Rosilene Neves, de 44, chegou ao local por volta de meio-dia e encontrou os corpos. Ela disse acreditar que o crime tenha sido uma execução ou uma vingança, mas não soube dizer o porquê. Muito nervosa, ela começou a repetir apenas:

- Minha filha, minha mãe, meus amores... O que fizeram com elas?

Empresário encontrou os corpos

Amigo da família há mais de 20 anos, Cláudio Carvalho contou que Beto Neves falou com a sobrinha por telefone por volta das 9h. Ele teria perguntado: "Ningiuém vai trabalhar hoje, não?". Às 10h e 11h, voltou a ligar, mas não conseguiu falar com ninguém. Beto, então, resolveu ir à residência.

- Ele entrou gritando: "Ninguém vai trabalhar hoje, não?". E aí encontrou os corpos no quarto - contou Cláudio.

Delegado crê em execução

Carros da Defesa Civil estão no local para levar os corpos ao Instituto Médico-Legal (IML). O delegado Wellington Vieira, da Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, também está na casa. Segundo ele, a principal linha de investigação é a de execução.

- Cada vítima tinha um tiro na cabeça. A casa não tinha sinal de arrombamento. Quem entrou, o fez com o consentimento da família. Os corpos estavam no quarto da avó. O assassino chegou, bateu na porta, entrou, colocou os três no quarto e lá fez a execução - contou Wellington.

Parentes dos três mortos prestarão depoimento ainda nesta terça, assim como vizinhos.

Na fachada da casa onde a família morava, há uma grande imagem de São Jorge, de quem todos eram devotos. O santo, aliás, estampa várias das camisas da Complexo B.



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