“Droga é a maior causa de violência contra a mulher”, diz delegada

A maioria dos crimes cometidos contra as mulheres tem como causadores usuários de drogas.

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Só no primeiro semestre deste ano, quatro mulheres foram assassinadas no município de Timon e oito assassinadas no Piauí. Em Timon, embora os números apontem para uma discreta diminuição da violência contra a mulher comparada à estatística do ano passado em relação aos primeiros seis meses deste ano, a violência vem sendo praticada cada vez mais em caráter destrutivo. Os agressores, segundo a delegada da Mulher de Timon, Wládia Holanda, em sua maioria, são usuários de drogas, com ênfase para o crack.

Os agressores estão potencialmente mais violentos e a demanda é altíssima em relação ao número de agressores envolvidos com drogas ilícitas. A delegada diz que não existe um padrão no universo das agressões, mas a face das mulheres é o local mais atingido pela violência. ?Essa é uma maneira de ultrajar e humilhar as vítimas, como uma ?assinatura natural do crime??, enfatiza a delegada.

No ano passado, o índice de violência doméstica registrado na Delegacia da Mulher de Timon chegou a 1.187 (mil, cento e oitenta e sete) boletins de ocorrências, evidenciando o mês de maio como o mais violento do ano de 2010. Em relação ao estupro, foram identificados 40 casos, somente no ano passado.

As mulheres mais agredidas estão na faixa etária de 20 a 39 anos e os delitos mais praticados, de acordo com a delegada Wládia Holanda, são de ameaças, lesão corporal, injúria, calúnia e crimes contra a liberdade sexual (casos de estupros). ?O mapa do perfil de violência contra a mulher de Timon vem sendo monitorado com o objetivo de identificarmos os bairros mais violentos da cidade e a real motivação que justifique a alta demanda?, esclarece a delegada, acrescentando que os bairros de Timon com maior índice de violência contra a mulher são: Cidade Nova e Parque Piauí. Ela diz ainda que os dados conhecidos sobre a Violência Doméstica darão suporte à equipe de Policiais da DEAM para que estes possam traçar mecanismos de implantação das redes sociais asseguradas pela Lei 11.340/06 (Maria da Penha).

*Confira matéria completa no Jornal Meio Norte de hoje (29/8/2011)



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