“Ela é fria e calculista”, diz delegado sobre babá presa por tortura

Mulher acusada de agredir criança de 7 anos no Rio foi presa no Paraná

Agressão foi filmada; em 2008, Justiça a condenou a 5 anos de prisão | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A babá Silvia dos Santos de 42 anos, condenada em 2008 por torturar um menino deficiente de 7 anos no Rio de Janeiro, se mostrou fria e calculista durante a prisão, ocorrida no litoral do Paraná. O delegado Hilton Afonso Pinho, da 62ª DP (Imbariê), disse nesta sexta-feira (8) que Silvia - que estava foragida desde a condenação - não demonstrou nenhum tipo de sentimento quando foi detida, nesta quarta (6).

" Ela é uma pessoa extremamente fria e calculista. Não teve nenhuma compaixão pelo menino e veio do Paraná, onde foi presa, até o Rio sem demonstrar nenhum tipo de arrependimento do que fez. Muito pelo contrário, ela nega o tempo todo e se faz de vitima da situação", contou. À imprensa, Silvia negou o crime (leia abaixo).

O caso ocorreu em 2005, na Tijuca, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Depois das agressões, o menino, que era deficiente físico e mental e necessitava de cuidados especiais, ficou internado por sete meses e morreu. Silvia foi condenada por tortura em 2008 a 5 anos e 7 meses de prisão.

De acordo com o delegado, a mulher foi encontrada na cidade de Matinhos, no litoral do Paraná, após informações de pessoas da comunidade onde ela morava em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e investigação da policia.

"Em agosto de 2005, a família já estava desconfiada porque a criança tinha marcas pelo corpo. A desconfiança se agravou quando uma mãe de um aluno onde Pedro estudava achou que Silvia tratava a criança de modo estranho. Depois disso, os pais instalaram câmeras na residência, filmaram o ocorrido e mandaram as imagens para a polícia", explicou o delegado.

Ainda de acordo com o delegado, Silvia mudava de endereço o tempo todo para não ser presa, mas um recadastramento da ficha de um hospital foi o que ajudou a polícia a encontra-lá.

"Primeiro fomos até o endereço que tínhamos, mas ela não estava lá. Só que nós sabíamos que ela tinha uma filha doente e fomos até o hospital onde a menina era tratada. Para nossa sorte, a unidade estava fazendo recadastramento e foi assim que conseguimos o endereço dela", contou.

Babá nega as agressões

Segundo Silvia, a criança estava engasgada e ela só estava tentando ajuda-lá. " Eu sempre cuidei do Pedro com carinho. Ele estava engasgado e eu estava tentando ajudar o menino. Nunca bati nele. Ele já era uma criança doente. Não tenho culpa pela morte dele.", disse Silvia.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Avalie a matéria:
Tópicos
SEÇÕES